domingo, 3 de agosto de 2008

Torcedor buscou, em vão, socorro em ambulância

Torcedor remista que sofreu corte razoavelmente profundo na mão direita, depois de comemorar o gol de empate do Remo na partida de ontem, no Baenão, foi buscar atendimento na ambulância que fica estacionada embaixo das cabines do estádio.
Melhor faria se não tivesse ido lá. Porque foi e só perdeu tempo.
A ambulância era a cara da Saúde no governo Duciomar Costa: só tinha gaze e água boricada. E só.
Aliás – desculpa aí, prefeito -, nesse sentido até que a ambulância estava mais equipada que alguns postos de saúde do município, onde já se registraram casos em que não havia nem mesmo gaze e muito menos água boricada.
Pois bem.
Na ambulância, não havia um antisséptico, não havia um curativo, nada havia, enfim, para que ali mesmo fosse feito um procedimento básico em quem sofreu um corte.
A ambulância estava dotada de equipamentos indispensáveis, por exemplo, para o ressuscitamento de um jogador, para que não aconteçam tragédias como a que vitimou Serginho, do São Caetano?
Se estava, ótimo.
Mas também deveria dispor de instrumentos e materiais necessários para ocorrências, digamos, mais banais e corriqueiras, como é o caso de cortes. Até porque, convenhamos, é muito mais comum cortes em torcedores do que casos graves, como os que vitimaram o jogador Serginho.
O resultado disso tudo é que o torcedor saiu do Baenão e foi direto para o Hospital Belém, para fazer o curativo que precisava no ferimento.
Só então ficou aliviado do incômodo das dores, já que está aliviado porque seu time por pouco – muito pouco – não entrou na peia em pleno Baenão.

Um comentário:

Anônimo disse...

O que faz essa secretaria de saúde de Belém ?
Nada, absolutamente nada.
Esse governo é o retrato da incompetência e da pouca vergonha e da falta de respeito com o dinheiro público.
Não existe saúde no governo Duciomar Costa.
Nunca se viu tanto descaso e tanta incompetência com a saúde pública, como nesse desgoverno.
Duciomar, que se dizia o pai dos pobres, deixou no abandono e a própria sorte aqueles que mais precisam.
Vic Pires Franco