No AMAZÔNIA:
Sindicatos prometem paralisar as áreas de saúde e educação do Estado a partir da próxima semana. No setor de saúde, são os funcionários da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará que preparam uma convocação de greve para a terça-feira, 19. Na educação, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) ameaça com uma nova paralisação da rede estadual já a partir de segunda-feira, 18. Os professores, que encerraram uma greve em junho, reclamam que desde então não houve mais negociação com o governo. O Sintepp também protesta contra o aumento de 35% no desconto para o Plano de Assistência à Saúde (PAS).
Hoje uma comissão de médicos do hospital reúne-se para definir as ações do movimento grevista e tentar novo contato com a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) para discutir as melhorias no ambiente de trabalho e as reivindicações salariais. O governo do Estado já acenou com a possibilidade de construção de uma nova maternidade com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para desafogar a demanda na Santa Casa, mas os médicos ainda estão sobrecarregados com o volume de pacientes e exigem uma solução de mais curto prazo.
No caso dos professores, a paralisação foi decidida durante assembléia geral realizada no dia 27 de junho. Nos próximos dias 15 e 16, haverá reunião do Conselho Estadual de Representantes do Sintepp, em que a pauta da greve que durou 41 dias será discutida. A diretoria do sindicato não acredita em reversão do quadro até a próxima semana. De acordo com os sindicalistas, a categoria continua insatisfeita com a política salarial do governo e, mais ainda, com a não instalação da mesa permanente de negociação.
A mesa de negociação foi uma proposta apresentada pelo governo como medida a ser adotada após o encerramento da greve, que foi suspensa mesmo sem acordo. Em junho o Sintepp protocolou, na Seduc, dois pedidos de audiência, mas não obteve resposta.
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