A campanha eleitoral em Belém começa a registrar seus momentos de pastelão.
Foi o que aconteceu, ontem, à porta do comitê eleitoral de Valéria Pires Franco, candidata a prefeita da coligação “Pra Belém Ficar Pai D’Égua”, na Travessa Angustura, próximo à Avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco.
Um caminhão da Polícia Militar parou bem à porta do comitê e ficou ali por algum tempo. Até que chegou uma equipe completa da campanha do prefeito Duciomar Costa, com câmeras, máquinas fotográficas e tudo o mais. O ambiente era propício para um flagra de alguma ilegalidade eleitoral.
Até que alguém foi checar o que era mesmo que aquele caminhão fazia ali parado. Descobriu-se que o veículo estava fazendo a mudança de um oficial da Polícia Militar do Estado, que mora bem pertinho do comitê.
Feita a constatação, gente da campanha de Valéria informou o procurador regional eleitoral, Ubiratan Cazetta, do que acabara de ocorrer. Enquanto isso, a troupe de Duciomar saía de fininho do local.
Aliás, um caminhão da Polícia Militar do Estado pode fazer mudança de oficial da corporação?
Se a mudança atende a um interesse particular, privado, pessoal, pode o servidor interessado utilizar-se de bem público, no caso o caminhão, para fazer a mudança?
Se inexistiu um delito eleitoral, não terá se registrado ali uma transgressão legal, configurada na utilização indevida de um patrimônio público para atender a interesses privados?
5 comentários:
Essa prática é tão comum que ninguém se impressiona mais com isso!!
É verdade, Wantuir.
É comum e ilegal.
Abs.
Eu estava no comitê na hora da confusão. Na verdade, o caminhão só parou em frente ao comitê na Angustura porque não podia parar na Almte. Barroso, onde ficava a casa que era o destino da mudança.
Ainda teve um bate-boca lá, mas tudo terminou bem.
Victor Picanço
Ainda bem que tudo terminou bem, Victor.
Mas que foi pastelão, isso foi!
Abs.
Até a filha do ex governador Almir Gabriel, que trabalha no comitê da Valéria, entrou na confusão.
Comédia pastelão, mesmo.
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