No AMAZÔNIA:
Duas mulheres foram mantidas reféns por cerca de uma hora na noite de ontem, no bairro do Reduto. Elas estavam sentadas na frente da casa delas, conversando, quando se depararam com dois adolescentes em fuga. Um dos garotos estava armado com um revólver calibre 38 e obrigou as duas senhoras a entrar na residência. As negociações duraram cerca de uma hora e os adolescentes se entregaram após a chegada da imprensa e de parentes. A polícia atribuiu parte do sucesso das negociações a uma das reféns que se manteve tranqüila e até sorridente, o que ajudou a acalmar os adolescentes, de 15 e 17 anos, que estavam muito nervosos.
O ato rotineiro de sentar à frente de casa para bater papo no início da noite levou as duas donas-de-casa a viver uma situação de violência que já está fazendo parte do cotidiano das grandes cidades. As primas Maria de Lourdes Álvares, de 66 anos, e Eliana Azevedo, de 51 anos, conversavam na frente da casa de número 358, na travessa Rui Barbosa, entre as ruas Manoel Barata e Ó de Almeida, quando avistaram uma correria. Maria de Lourdes disse que chegou a pensar que eram garotos praticando corrida até que eles se aproximaram e apontaram a arma.
A dupla de adolescentes fugia de vigilantes particulares após uma tentativa de assalto malsucedida. Eles invadiram e se trancaram na casa junto com as vítimas.
Os vigilantes acionaram a Polícia Militar que, em pouco tempo, cercou o local. O major Brasil, comandante da 4ª Zpol e o capitão Valinoto, da 6ª Zpol, coordenaram as negociações, com diversas viaturas e o apoio do motopatrulha.
Durante cerca de uma hora, o major Brasil conversou com os adolescentes para eles entregassem a arma e libertasse as reféns. Os garotos exigiam a presença de familiares, da imprensa e coletes à prova de balas.
Um dos acusados, de apenas 15 anos, segurava a arma e aplicava uma 'gravata' em uma das reféns, enquanto negociava com o policial. Maria de Lourdes também conversava com os adolescentes e conseguiu, por várias vezes, acalmá-los. Em dado momento das negociações um dos adolescentes foi até a cozinha da casa e pegou água para as reféns, dizendo que nada iria acontecer a elas, chamando-as de 'tias'.
O capitão Valinoto, que acompanhou a ação, disse que calma e o sorrido cativante da refém foi fundamental para manter os acusados calmos e no sucesso nas negociações.
Por volta das 21 horas, com a chegada da mãe de um dos acusados, Eliana foi libertada. Ela chegou a desmaiar quando saía da casa, com uma alta súbita de pressão. Os adolescentes exigiam a chegada da televisão para entregar a arma e libertar Maria de Lourdes, mas, a refém e o major Brasil conseguiram dissuadir a dupla que acabou por jogar a arma e se render aos policiais.
Passado o susto, as primas contaram que nunca mais irão sentar em frente de casa. Maria de Lourdes, ainda com um grande sorriso nos lábios, disse que foi a segunda vez que foi vítima de assalto e que espera nunca mais viver uma 'aventura' como a da noite passada. Os acusados foram encaminhados para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data).
Duas mulheres foram mantidas reféns por cerca de uma hora na noite de ontem, no bairro do Reduto. Elas estavam sentadas na frente da casa delas, conversando, quando se depararam com dois adolescentes em fuga. Um dos garotos estava armado com um revólver calibre 38 e obrigou as duas senhoras a entrar na residência. As negociações duraram cerca de uma hora e os adolescentes se entregaram após a chegada da imprensa e de parentes. A polícia atribuiu parte do sucesso das negociações a uma das reféns que se manteve tranqüila e até sorridente, o que ajudou a acalmar os adolescentes, de 15 e 17 anos, que estavam muito nervosos.
O ato rotineiro de sentar à frente de casa para bater papo no início da noite levou as duas donas-de-casa a viver uma situação de violência que já está fazendo parte do cotidiano das grandes cidades. As primas Maria de Lourdes Álvares, de 66 anos, e Eliana Azevedo, de 51 anos, conversavam na frente da casa de número 358, na travessa Rui Barbosa, entre as ruas Manoel Barata e Ó de Almeida, quando avistaram uma correria. Maria de Lourdes disse que chegou a pensar que eram garotos praticando corrida até que eles se aproximaram e apontaram a arma.
A dupla de adolescentes fugia de vigilantes particulares após uma tentativa de assalto malsucedida. Eles invadiram e se trancaram na casa junto com as vítimas.
Os vigilantes acionaram a Polícia Militar que, em pouco tempo, cercou o local. O major Brasil, comandante da 4ª Zpol e o capitão Valinoto, da 6ª Zpol, coordenaram as negociações, com diversas viaturas e o apoio do motopatrulha.
Durante cerca de uma hora, o major Brasil conversou com os adolescentes para eles entregassem a arma e libertasse as reféns. Os garotos exigiam a presença de familiares, da imprensa e coletes à prova de balas.
Um dos acusados, de apenas 15 anos, segurava a arma e aplicava uma 'gravata' em uma das reféns, enquanto negociava com o policial. Maria de Lourdes também conversava com os adolescentes e conseguiu, por várias vezes, acalmá-los. Em dado momento das negociações um dos adolescentes foi até a cozinha da casa e pegou água para as reféns, dizendo que nada iria acontecer a elas, chamando-as de 'tias'.
O capitão Valinoto, que acompanhou a ação, disse que calma e o sorrido cativante da refém foi fundamental para manter os acusados calmos e no sucesso nas negociações.
Por volta das 21 horas, com a chegada da mãe de um dos acusados, Eliana foi libertada. Ela chegou a desmaiar quando saía da casa, com uma alta súbita de pressão. Os adolescentes exigiam a chegada da televisão para entregar a arma e libertar Maria de Lourdes, mas, a refém e o major Brasil conseguiram dissuadir a dupla que acabou por jogar a arma e se render aos policiais.
Passado o susto, as primas contaram que nunca mais irão sentar em frente de casa. Maria de Lourdes, ainda com um grande sorriso nos lábios, disse que foi a segunda vez que foi vítima de assalto e que espera nunca mais viver uma 'aventura' como a da noite passada. Os acusados foram encaminhados para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data).
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