quarta-feira, 12 de abril de 2017

Helder na Lava Jato surpreende peemedebistas


A parada é a seguinte, meus caros.
Peemedebistas do Pará - não muitos, vale dizer - vararam a tarde, a noite e o início desta madrugada, quando o repórter redige esta postagem, absolutamente surpresos com a inclusão do nome do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, entre os oito ministros do governo Temer que serão investigados no Supremo sob a suspeita de receber propinas da Odebrechet.
Helder, como vocês sabem, foi mencionado por dois delatores como tendo recebido R$ 1,5 milhão para irrigar o caixa de sua campanha ao governo do Pará, em 2014.
De onde teria provindo o dinheiro?
Os delatores deram com a língua nos dentes: veio, ora bolas, do Departamento de Operações Estruturadas, que no vulgo - mas no vulgo mesmo - passou a ser conhecido como o departamento de propinas da Odebrecht.
Os mesmos peemedebistas que se confessam surpresos com o aparecimento do nome de Helder esperavam que o pai dele, o senador Jader Barbalho, é que aparecesse.
Mas não.
Jader, em verdade, já é investigado em outros inquéritos, porque suposto recebimento de propina que teria jorrado da construção da hidrelétrica de Belo Monte.
Helder Barbalho nega a acusação.
Em nota, na tarde desta terça-feira (11), o ministro disse que todo o dinheiro utilizado em sua campanha foi devidamente contabilizado e garantiu que jamais usou cavanhaque em sua vida, menção ao codinome Cavanhaque que aparece na planilha de propinas da Odebrecht.

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