Diga-se, sem tinturas, sem muitos erres e efes, o que precisa ser dito.
Diga-se sem volteios verbais, no português de Portugal e do Brasil.
O dia 4 de abril de 2014 está entrando para a História como o dia em que o governo do Pará enfrentou uma rebelião militar.
Rebelião militar desarmada, mas, de qualquer forma, uma rebelião.
Sem tirar nem pôr.
A BR-316 está interditada nos dois sentidos por PMs que não se conformam com o aumento de 110% para a oficialidade, mas não para a tropa.
A avenida Augusto Montenegro também está parada.
A avenida Almirante Barroso, idem.
Uma leitora do blog ligou há pouco. Disse que está há duas horas e meia parada em frente ao Castanheira. Como ela, milhares de pessoas.
O congestionamento, a partir de Ananindeua, se estende para além de Benevides. Mas de 15 quilômetros .
Qual a saída?
O governador Simão está reunido, faz tempo, com o comandante-geral da PM, com um representante dos praças da PM, e com a secretária de Administração, Alice Viana.
Há propostas à mesa.
Mas nada indica que as pretensões de um lado e outro serão satisfeitas.
Se os dois lados não recuarem na medida do bom senso, sabe-se lá o que pode acontecer.
Mas tomara que, afinal de contas – e no final das contas -, a população, também ela, não seja mantida refém da rebelião desarmada que se instalou hoje.
9 comentários:
Na verdade a sociedade, assiste, a um festival de incompetência do governo Jatene.
O governador pediu pra alepa licença de 8 dias pra viajar ao exterior, Estados Unidos. A alepa autorizou. Ele deverá ir amanhã. Quem ficará com o pepino da greve da Pm e outras mais? O vice tá pra Arábia Saudita, o presidente da alepa não devera assumir pois será candidato. Em resumo: o piloto sumiu e o avião está derivando, crei q vai cair. O povo, esse que se dane!
O reajuste salarial anunciado pelo governo estadual ficou em 5,5% para os servidores da administração direta. Entretanto o IPCA dos últimos 12 meses ficará em torno de 7% e estudo realizado pelo IDESP aponta a inflação no estado do Pará próximo de 10%. Gostaria de saber qual foi o calculo utilizado pela equipe econômica do governo pra chegar a esse índice e qual é a posição dos sindicatos. Lembrando que em 2013 o rejuste foi de 9%.
O grande erro dos governadores em relação à PM é o seguinte. Se desde o governo Almir (o primeiro), houvesse uma política salarial para a , concedendo 5% de reajuste ao ano,NO MÍNIMO, passando pelos governos Jatene, Ana e Jatene, a PM teria 100% acumulado. Não haveria necessidade de conceder reajustes diferenciados neste momento. Uma política de longo prazo levaria a PM a pagar um bom salário sem necessidade da PEC 300. Se esses governadores pagassem mais que esse mínimo, toda essa discussão não existiria. Mas eles insistem em não ter uma política diferenciada para os policiais. Agora a população sofre as consequências. O problema começou lá atrás, agora para resolver a longo prazo (começar do zero com pequenos reajustes), será difícil.
Leia,poster, a Veja de amanhã e responda depois se ainda há espaço para aturar tanta bandidagem no País. É sobre aquele deputado Vargas, vice-presidente da Câmara!
Bom senso, que bom senso tem um governo que aumenta mais de 100% o salário de uma categoria sem qualquer reajuste correspondente à categoria hierarquicamente abaixo? Se há de haver bom senso, é do (des)governo, que todos esquecem ser tucano, que procurou essa situação para si e agora tem que verificar como reajustar o salário dos praças e diminuir o reajuste dos oficiais. Que beleza!
A Veja é uma revista tendenciosa e reacionária que não inspira confiança, além de ser ligada ao PSDB
Se tendenciosa é denunciar e mostrar com provas, então imagina se não fosse!
Mas mostra alguma coisa do psdb?
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