quinta-feira, 6 de março de 2014

Cisão com PMDB nacional não preocupa PT no Pará


Petistas há, por aqui, que não estão um pingo de preocupados com especulações de que um eventual rompimento do PMDB com o governo Dilma possa repercutir nos Estados e, com isso, inviabilizar a chapa que teria o peemedebista Helder Barbalho candidato ao governo e Paulo Rocha, do PT, ao Senado.
Confiantes aos extremos, esses petistas - que defendem, é claro, a coalizão - consideram que as atuais condições de temperatura e pressão, caso sejam mantidas, fariam com que a conjuntura regional prevalecesse sobre a nacional.
Traduzindo: acreditam que, mesmo diante de um eventual rompimento no plano nacional, as peculiaridades locais haveriam de prevalecer, indicando que uma aliança entre o PMDB e o PT, no Pará, seria a única alternativa viável para impedir que o governador tucano Simão Jatene se reeleja.
Há um porém. E que porém!
Os petistas, que no momento esbanjam otimismo, não consideram a possibilidade de um cenário em que Lula e Dilma, furiosos diante de uma debandada do PMDB, simplesmente ordenem, determinem, imponham, obriguem os petistas locais a sair com candidatura própria. Apenas para retaliar os peemedebistas.
Essa possibilidade é inexistente?
É claro que não.
Que o digam os petistas, sobretudo aqueles que, num primeiro momento, estavam seduzidos pela ideia da candidatura própria, mas deram meia-volta volver quando Lula ordenou, determinou, impôs, obrigou que o PT no Pará fechasse uma aliança com o PMDB.

Um comentário:

Anônimo disse...

É, tudo muito "republicano": pra derrotar um, vale re$$ucitar a dinastia barbalhiana.
Quê que é isso, cumpanherus?!!