Sem brincadeira.
Que país mais estranho está ficando este nosso,
hein?
Muito estranho.
Um país em que alguém – personagem de projeção
na vida pública ou não – se mostra desgastado, revoltado porque ainda não foi
preso é um país que, falem sério, merece virar objeto de estudo.
Olhem aí em cima.
Saiu na Folha
de S.Paulo de ontem.
Leiam.
Sintam o tom de ódio no coração, de indignação,
de repulsa incontrolável que domina o deputado federal João Paulo Cunha, réu
condenado no processo do mensalão.
A impressão – fortíssima – que a matéria nos
transmite é de que ele está fulo da vida, fulíssimo,
porque não está preso.
“Barbosa vai ter que explicar por que não
assinou meu mandado de prisão”, diz o deputado, tresandando a ressentimentos,
com os seus
mais primitivos instintos despertados em plenitude contra Sua Excelência o
presidente do Supremo.
Hehehe.
Que país mais estranho este ficando este Brasil
brasileiro, d’antanho o país do samba e do futebol.
Muito d’antanho.
2 comentários:
A tradicional cara de pau mensaleira.
Esse daí já tinha planejado algo, que poderia beneficiá-lo com a prisão imediata. Como disse "sintam o tom de ódio no coração..." não é estranho????
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