Olhem só.
As fotos são de leitor do blog.
Foram mandadas por um leitor do
Espaço Aberto.
Mostram o carteado comendo solto - soltíssimo da silva - num dos pontos mais movimentados de Belém.
Bem na esquina das avenidas Nazaré e Generalíssimo Deodoro.
À luz do dia.
Às escâncaras.
Com a
puliça passando por perto, a toda hora.
5 comentários:
Imagina o turista (se é que temos) vendo isso?
Lugar de desocupado é em casa e não na rua.
Belém cada vez mais ser transforma num faroeste caboclo, por conta do total decaso com a segurança pública. Uma terra arrasada em que a barbárie só crescerá nos próximos quatro anos, graças ao neoducionismo.
Essas pessoas são a imagem do colapso do ensino público no estado do Pará. muitas dessas pessoas migram de outras regiões, seja da região metropolitana, seja de municípios do Marajó e do baixo Tocantins. Fugidos da miséria, buscam de uma vida melhor, mas o que encontram nesta cidade falida, são o subemprego, ignorância, corrupção e violência. Visto que não há políticas públicas e sociais, apenas propagandas enganosas e assistencialismo barato por parte do governos estadual e municipal. Com a educação pública falida e ausência de industrias, as calçadas se tornam campos férteis à marginalidade.
A prefeitura tem o dever de acabar com isso, porque está em suas atribuições o poder de polícia (administrativa, no caso) a fim de fazer valer o código de posturas. Esse poder é auto-executável, não precisando sequer de ordem judicial para recolher o baralho, a mesa, etc (menos as pessoas, é claro!).
Isso é uma esculhambação. Inclusive, logo após o Brasdesco da Magalhães Barata, à sombra de uma forndosa mangueira, todos os dias a partir das 10h o carteado também corre solto, assim como próximo a uma banca de revista na governador josé malcher com a generalíssimo.
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