sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O que ela disse

"Foi uma pena, uma oportunidade perdida. Teria sido um bom momento para um gesto diplomático e solidário com os cidadãos, não só com o governo."
Yoani Sánchez, editora do blog Generación Y e dissidente cubana, "decepcionada" com a atitude da presidente Dilma Rousseff de evitar o debate sobre direitos humanos em sua passagem por Cuba.

4 comentários:

Anônimo disse...

Poxa, vocês já checaram quanto ela ganha das organizações anticastrista de Miami? Uma vergonha? Só falta agora culparem o papa porque vai a Cuba. Que atirem a primeira pedra os países que não violam os direitos humanos. A informação, por exemplo, é um direito humano, mas os donos dos meios de comunicação no Brasil, por exemplo, manipulam esta informação a seu bel prazer, principalmente em época de eleição.

Anônimo disse...

Dilma falou sobre direitos humanos. Ela disse que todos os países devem respeitá-los, inclusive os EUA, que mantém uma prisão ilegal em território expropriado de Cuba.

Marise Morbach disse...

Belíssima critica feita para Dilma Rousseff. Foi mal não falar na questão dos direitos humanos em Cuba. Muito ruim para a imagem brasileira em Cuba. Principalmente no momento em que se encontra a economia cubana.Ela precisa dos investimentos de empresas privadas. Vai ter que abrir para as empresas. Para o capital privado. Não tem saída prá Cuba senão a de gerar emprego e renda.
Concordo plenamente com a dissidente cubana quanto a Dilma Rousseff: foi um gesto político menor.
Abração Paulo.

Anônimo disse...

Pobre Yaoni Sanchez!!!

Imagine-se o que é ser impedido de ir e vir, de visitar outro país, de ter contato com outras pessoas. O direito de ir e vir é um direito fundamental bem básico, a que ninguém dá atenção no Ocidente porque todos podem usufruí-lo sem restrições.

Mas em Cuba, a ilha-prisão, não é assim, só sai da ilha quem pertence ao partido governista, o único cujo funcionamento é permitido (como se fosse possível um único partido representar simultaneamente todos os interesses de todos os cubanos).

Eu prefiro a liberdade, mas há quem prefira o chicote à liberdade, prezado PB, como se vê de alguns comentários que circulam na internet. Só pode ser caso de manifesto masoquismo ou evidente falta de cultura política.

Quanto aos norte-americanos, não foram eles que impediram Yoani Sanchez de deixar Cuba; os norte-americanos vão a qualquer lugar quando bem entendem e, de quebra, ainda receberam mais de um milhão de exilados cubanos em seu território.

Mas, como disse, há quem prefira o chicote à liberdade.