quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Jornalista deixa campanha do "Sim"

Do jornalista santareno Miguel Oliveira, editor do jornal O Estado do Tapajós, em seu perfil no Twitter, cerca de uma hora atrás, avisando que pulou fora da campanha do "Sim" pela divisão do Pará. Mas não vai parar de pedir votos para o "Sim".

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Não concordo com tudo que é apresentado pela turma do Não. Mas bastou uma vírgula mal escrita por Duda para eu deixar a campanha do Sim.
Minha participação na campanha do Sim era voluntária. Sempre disse aqui que não aceitava terceiro turno e muito menos discussão de governo.
Continuo votando e pedindo voto para o Sim porque creio que o Pará inteiro é ingovernável. E é legitima nossa aspiracão por autonomia.
Sempre atuei limpo, defendendo ideias. Mentiras da turma do Não precisam ser rebatidas com a verdade, apenas. Problemas do Pará sao seculares
Deixo claro que voto e peço votos para o Sim independente do marketing da campanha. Acho que Duda erra ao culpar quem não tem culpa.
E para encerrar: todos os governadores que tivemos até hoje são responsáveis em maior ou menor grau pela pobreza do povo paraense.

3 comentários:

Rosyan disse...

Por que o marqueteiro Duda Mendonça resolveu largar seus afazeres no epicentro do poder econômico nacional para vir dar uma “ajudazinha” à companheirada proprietária de terra e boi por estas bandas de cá, eu até entendo. Nem precisa de muita sociologia política ou de grande bagagem em teoria econômica para entender isso. Mas, o que eu não entendo é o comportamento de alguns protagonistas dessa pantomima encenada por trás de um dos instrumentos considerados dos mais legítimos da democracia dita representativa, o plebiscito. Por exemplo: o mote mais recente assumido pela campanha do “sim”, liderada, no âmbito parlamentar pelo deputado João Salame, que subitamente, elegeu o governador Simão Jatene como inimigo número 1 das regiões Sudeste e Baixo Amazonas, quiçá do Pará inteiro, chegando quase a tributar a ele o crédito de autoria da famigerada Lei Kandir. Ou seja, segundo o deputado e seus marqueteiros, o Jatene sempre foi um mau paraense, a bem dizer, desde bebê, tramando nas caladas da noite, junto ao Fernando Henrique, o castigo da Lei Kandir a ser aplicado aos seus conterrâneos. A um político, senhor deputado, quase tudo é permitido, infelizmente, menos subestimar a inteligência das pessoas. E agora, sem sair do recolhimento da minha ancianidade, a pergunta que não quer calar: o que o senhor acha mesmo hoje do Governador Jatene, quando, há menos de dois anos, vocês articularam uma aliança política que ajudou a eleger o atual governador, mas, principalmente, a assegurar o cargo de suplente de senadora pelo Estado do Pará para a sua esposa. Na sua opinião, naquela época, o Jatene já era inimigo do povo do Pará, ou não? Claro que o senhor não deveria pensar tão mal dele naquele momento, senão não teria ligado o nome da sua esposa ao dele. Para terminar, deputado, quero agradecer-lhe por ter me ajudado, ainda que inconscientemente, a definir o meu próximo voto nas eleições para a escolha dos assim chamados “representantes do povo”: nulo, nulo, nulo. Para relativizar a defesa que Churchill fez da chamada democracia representativa ao dizer que “a democracia é o pior sistema político, excetuando-se os demais”, finalizo este comentário com um trecho de Juan Eugenio Corradi, que demonstra que o melhor nem sempre é suficiente para garantir bem-estar ao povo:
“O sistema de representação no Congresso e as campanhas (...) são pressionados pelo poder e pelo dinheiro de uns poucos grupos de interesse. O voto é popular, mas o processo que leva ao voto é oligárquico. A este defeito, soma-se outro comentário, a saber, a forte polarização política que leva ao exagero e ao agravo entre rivais sobre temas objetivamente triviais e que evita os temas de fundo. Ainda que não haja uma clara divisão ideológica, há, em troca, um grande desprezo mútuo e uma escassa disposição de negociar e de trabalhar em conjunto e em posse de políticas de Estado. (...) Em outras palavras, o sistema político induz à improvisação, à miopia e, com frequência, à cegueira com respeito a problemas de fundo e de longo alcance. (...) Quando o sistema econômico funciona, a política pode dar-se ao luxo de oferecer um medíocre entretenimento. Quando não funciona, o sistema de representação se obstrui e freia, elude problemas candentes cuja solução (tecnicamente não muito difícil) se soslaia, se evita e se posterga. Em suma, em tempos de crise, longe de solucionar problemas, a política os amplifica”.

Anônimo disse...

É, bateu o desespero nos separatistas. Quer dizer que agora eles atacam o (excelente) governador Simão Jatene!? Que doideira!!!

Vai ver que o Joãozinho Salame tomou aquela aguardente famosa de Marabá conhecida como "Hulk"...

Anônimo disse...

A saída do jornalista não sinaliza que o barco separatista começa a adernar!?

Ingovernável não é o Pará, mas essa campanha desastrada do Sim. Também pudera, ela é tocada por gente que não sabe como pensamos e sentimos, só podia dar com os burros - ou os galos - n'água.