Ontem de manhã, o Espaço Aberto alertou, após contactar com fontes seguras, que a direção do TP não reconhecia o perfil @TheatroDaPaz como institucional. Posteriormente, a Secretaria de Comunicação (Secom) do governo do Estado mandou o seguinte comentário para a caixinha da postagem.
"A Secom gostaria de lhe informar que, alertado pelo seu blog, fizemos uma pesquisa junto à Secult e constatamos que o perfil @theatrodapaz não foi criado e nem é gerenciado pela referida Secretaria, portanto o Governo do Pará não se responsabiliza pelo conteúdo postado em nome deste perfil. Já estamos tomando as medidas cabíveis junto ao twitter para tentar reaver o username."
Kleber Farias também tem um Twitter dele. Sua bio (a pequena descrição que o dono perfil faz de si memo) informa que ele é "cenógrafo, respeitador da arte e amante de uma cidade que já teve uma Belle Èpoque".
Kleber Farias confessou sua identidade depois que da repercussão de que a direção do TP descobrira que alguém estava usando indevidamente o perfil institucional do teatro.
Em suas últimas tuitadas, ele explica que, questionado pela direção do Theatro da Paz, informou que alguns membros do corpo administrativo do TP teriam conhecimento da existência do Twitter "institucional" e nunca se opuseram a ele.
Garante que a direção não o proibiu de continuar utilizando o Twitter, mas sugeriu que se aguardasse uma orientação da Secom, que deverá uniformizar as mídias sociais dos órgãos estaduais.
"Volto a frisar que minhas intenções sempre foram de fazer um serviço de utilidade pública mais direta através desta midia social. Oficialmente este Twitter deixou de ser oficial (coisa que nunca foi) hoje através do poste (sic) do @governopara às 13:10", informa Farias.
As tuitadas no Twitter do Governo do Estado a que ele se refere dizem o seguinte: "O Governo do Pará informa, oficialmente, que o perfil @TheatroDaPaz não é um perfil criado e operacionalizado pela Secult. Portanto, o perfil @TheatroDaPaz não é de responsabilidade do Governo do Pará."
Kleber Farias afirma que sua inteção foi "simplesmente" a de informar. "Em respeito ao novo direcionamento dado à Secom, com relação às mídias sociais, entrego à disposição da mesma este perfil. Ou se quiser criar outro... Mas é bem verdade que não utilizarei mais este dominio!", promete o tuiteiro.
Diz mais: "Espero apenas que a pessoa que ficar com o perfil 'oficial' do Theatro da Paz saiba do que esteja falando e conheça tão bem o TP quanto eu. Vou continuar sim defendendo este que é MEU patrimônio também e o enaltecendo mas como cidadão comum com um perfil comum."
8 comentários:
Na boa? Uma tempestade por nada... o cara apenas criou uma ferramenta para divulgar o TP, cuja qual o Governo anterior n teve competencia para fazer... n precisava fazer todo esse escandalo, apenas informar que aquele n era institucional e pedir, educadamente, para que o dono de tal perfil tb fizesse isso.
Demonizaram um cidadao q n parecia querer prejudicar ninguem - fico até na desconfiança q o blogger fora prejudicado de alguma forma ou até mesmo queira tomar para si tal perfil, tamanho foi o "escandalo" criado aqui.
É por isso que o Direito precisa ser estudado para ingressar-se no serviço público (Dir. Administrativo)
O administrador público só pode fazer o que a lei lhe autoriza, o que, infelizmente, não parece ter sido o caso.
Outro equivoco é tratar o que é público de "MEU". Em direito público isso não prevalesce, porque privilegiaria o uso do indiviual no lugar do coletivo, além de desconsoderar o interesse público. O que existe é o NOSSO e em face disso é que não podemos nos arvorar em querer ser titular do direito de todos.
Apsar disso, nada impede que o sujeito possa, de modo particular, noticiar o que se passa em qualquer órgão público, desde que não vincule sua atividade como oficial da entidade.
Quanta bobagem. daqui a pouco vão questionar se o twitter do Canguru da Radiolux também é institucional...
Que besteirol fazer tamanha alarde para isso! Certo é que o cidadão não poderia fazer as divulgações - por melhores que fossem as suas intenções - como se falasse em nome do Theatro da Paz.
Mas, convenhamos, qual é a mídia utilizada pelo Governo do Estado para divulgação dos espetáculos?
A intenção do cidadão merece, sim, ser, no mínimo, aplaudida!
Besteirol e bobagem é pensar que se pode fazer na atividade pública o que se faz na privada!
O problema é que há uma confusao generalizada entre o público e o privado, se é que vcs me entendem. O que tá errado , tá errado. Acho que o bleger foi muito feliz em demonstrar isso. Ta na hora da admnistracao pública se profissionalizar.
Chamou-me a atenção a "timidez" dos autores de tais comentários, que preferiram ficar no anonimato. Acaso estamos diante de uma delicada questão de segurança de Estado?
Qual problema de não assinar o nome?
Acaso o anônimo das 16:23 acha que os e-mail`s não podem ser identificados?
Além disso, o blog faz a moderação antes de publicar.
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