terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cá e lá, lá e cá. Basta conferir as semelhanças

Olhem só.
Cá e lá, lá e cá, semelhanças há.
Não muitas.
Mas há.
Lá no Rio Grande do Sul, quem assumiu o governo foi um petista, Tarso Genro.
Sucedeu uma tucana, Yeda Crusius, que aparece aí em cima.
Aqui no Pará, quem assumiu foi um tucano, Simão Jatene.
Sucedeu uma petista, Ana Júlia Carepa.
Lá no Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro diz que recebeu de sua antecessora tucana um Estado destroçado, distiorado, depauperado, devastado.
Diz que encontrou o caixa zerado, sem um tostão, sem um centavo sequer.
Nada.
Zero.
Zero vezes zero.
Aqui no Pará, o tucano Simão Jatene diz que recebeu de sua antecessora petista um Estado destroçado, distiorado, depauperado, devastado.
Diz que as dívidas, no mínimo, vão a R$ 650 milhões.
E daí?
E daí que aptidão para gerir a coisa pública não tem muito a ver com ideologia.
Não tem muito a ver com partido.
Não tem mesmo.
Parece que não.
É só conferir com as semelhanças entre cá e lá.
Entre lá e cá.
É só conferir.

5 comentários:

Anônimo disse...

Crítica da desrazão tucanalha

O governo tragicômico de Simão expressa bem o cenário político paraense, com a escolha tecnicamente pífia do secretariado, Simão Brádipo demonstra que seu despótico governo é uma minarquia plutocrática institucionalmente opaca, desprovida de qualquer requisito técnico ou político necessário para implementar ações e políticas públicas geradoras de cidadania social.

Seu enredo reacionário conjuga as premissas mais estapafúrdias do neoliberalismo tropical (corte de gastos públicos essenciais, arrocho salarial para os servidores públicos e muitas benesses para burguesia) de forma articulada com bizarras práticas de filantropia clientelista, uma infalível receita para produção de tragédias sociais e econômicas.

No campo da oposição a situação é complicada, o PT não mobiliza, aposta tudo na estratégia institucional, deixando as disputas no restrito campo da arena parlamentar. A esquerda socialista que deveria ser diferente não consegue publicizar seu projeto de transformação sócio-política, PSTU, PSOL e PCB carecem de motivação revolucionária.

O povo paraense e principalmente os servidores públicos efetivos devem mobilizar para construir uma alternativa democrática e popular capaz de derrotar o oligárquico governo tucanalha.

Anônimo disse...

Mas olha só que criativo, esse anônimo, não é mesmo?
Imaginação fertil, palavras escolhidas no dicionário e carregado de frustrações.
Tadinho dele !

Anônimo disse...

onde será que tem essa tal alternativa democrático-popular?

Anônimo disse...

O primeiro anônimo, tentando demonstrar conhecimento, só conseguiu ser confuso. Quem fala desse jeito tá é querendo mostrar uma capacidade que não tem. Escrever difícil qualquer um faz. Difícil mesmo é ser simples.

Anônimo disse...

Agora o debate qualificado é coisa de frustado, pedantismo. O correto é ser superficial.

Os tucanalhas são ótimos.