Da leitora Bia, sobre a postagem “Companhia Vale do Rio Amargo”: cotação em baixa com Almir:
Já que o assunto é a Vale, que tal aproveitarmos para saber que vantagens houve para a Vale na antecipação de receita que fez agora para o Governo Ana Júlia, que garantiu o pagamento do salário de dezembro e o 13º? E talvez um caixa extra, porque ano que vem, ano eleitoral, as AROs ficam proibidas.
Se ninguém responder, em breve, no balanço trimestral da empresa, a gente descobre. Afinal, a Vale tem que prestar contas aos seus acionistas, pois não é, certamente, uma instituição de benemerência que doou a custo zero ao Governo esta antecipação.
2 comentários:
Bia,
O pagamento de quase 200 milhões da VALE S/A à SEFA (Governo do Estado do Pará) em novembro não foi antecipação de receita e sim de débitos tributários do ICMS, provenientes do honroso (e pouco reconhecido) trabalho dos auditores fiscais da SEFA/PA. Em troca o Governo do Estado prometeu sumeter à Assembléia Legislativa um conjunto de leis para dar segurança jurídica aos investimentos da VALE no Pará. Em 1999 houve acordo semelhante entre VALE e Governo do Pará mas em bases pouco favoráveis ao Estado. Parábens à Governadora que negociou pessoalmente o acordo, mas principalmente parabéns aos auditores fiscais da SEFA que com esmero e dedicação levantaram os débitos nas suas auditorias.
Caro anônimo:
agradeço seu esclarecimento. Acho que o resultado da tarefa dos auditores da SEFA deveria ter sido publicizada. Como não o foi, paira a versão da antecipação, na qual acreditei, por ser a fonte uma voz "desapaixonada".
Aceito seu argumento e vou transmiti-lo. Mas inisto que ele deve ser democratizado.
Um abraço
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