Se bem entendi, o ministro quis dizer que o direito pleno à liberdade de expressão, consagrado pelo Supremo com a derrubada da Lei de Imprensa em abril, foi mandado às favas por seis dos seus colegas porque estes entenderam que a defesa acauteladora da honra e da intimidade, ainda que de réus com o lastro de indiciamentos de Fernando Sarney, vale mais que o seu, o nosso direito de ser plenamente informado sobre um caso que envolve os crimes de formação de quadrilha, gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Resumo da ópera: a liberdade de imprensa, ao contrário da honra e da intimidade, não é mais inviolável no Brasil. Haja vista as 16 decisões judiciais que, ao longo do último ano, amordaçaram periódicos de vários pontos do País.
Este é um trecho de artigo elucidativo assinado pelo jornalista Sérgio Augusto, em “O Estado de S.Paulo”.
O título é “Às favas com a livre imprensa”.
Comenta a decisão do Supremo que manteve o veto à publicação, pelo jornal, de matéria sobre a Operação Boi Barrica, que envolve a família Sarney.
Clique aqui para ler o artigo na íntegra.
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