No AMAZÔNIA:
O inquérito policial que apura a autoria e responsabilidade pelo arrombamento ocorrido na Câmara Municipal de Belém segue com os primeiros depoimentos de testemunhas sobre o episódio, ocorrido para que dez vereadores pudessem dar posse ao ex-deputado José Priante e Zeca Pirão como prefeito e vice-prefeito de Belém, na última segunda-feira, 7. Os vereadores que estiveram presentes ao ato foram José Scaff, Vanessa Vasconcelos, Henrique Soares, Bispo Rocha (PMDB), Carlos Augusto Barbosa (DEM), Augusto Pantoja e Evaldo Rosa (PPS), Amauri Filho, Adalberto Aguiar, Alfredo Costa e Otávio Pinheiro (PT).
A investigação está sendo presidida pelo delegado Ivan Pinto, diretor da seccional do Marco. Depois de diligências e depoimentos de testemunhas, o delegado pode optar por indiciamento de quem as investigações apontarem como culpado ou culpados pelo arrombamento. Uma das testemunhas mais importantes na investigação é o chaveiro André, que deve informar à Polícia Civil quem telefonou para solicitar sua ação.
Na prática policial, existe uma diferença entre o suspeito, o investigado e o indiciado. Só se considera 'indiciado' o investigado contra o qual, no inquérito policial, foram produzidas provas suficientes da existência do delito, a chamada materialidade. A polícia recebe hoje cópia das imagens feitas na Câmara Municipal de Belém e que mostram o chaveiro executando o serviço enquanto vereadores como Vanessa Vasconcelos e José Sacff, ambos do PMDB, passam ao lado dele e até assistem pacificamente o arrombamento da porta da sala vip, onde ocorreu a 'posse'.
Ações - Os advogados de José Priante não entraram ontem com um Agravo Regimental e um Mandado de Segurança que eram esperados pela defesa do prefeito de Belém, Duciomar Costa. Ontem, o juiz Sérgio Andrade Lima indeferiu petição requerendo a execução de sentença porque já havia uma liminar deferida depois de ação cautelar, pelo juiz José Maria Teixeira do Rosário.
Ontem, a assessoria jurídica de Priante protocolou pedido de cópia da ação cautelar interposta pelo advogado Sábato Rossetti. E também juntou a inicial da ação de Recurso Contra Expedição de Diploma, na ação de Exceção de Incompetência, tentando provar que quem deveria analisar a ação cautelar deveria ser o juiz Daniel Sobral e não José Maria Teixeira do Rosário.
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