No AMAZÔNIA:
O reitor da UFPA disse que a Polícia Federal ajudará a instituição adotar procedimentos mais eficazes de proteção do concurso. As medidas, porém, só serão definidas em uma reunião a ser realizada pela Coperps para discutir os novos passos da organização do PSS. Carlos Maneschy disse que a PF poderá ajudar a tornar a organização do PSS mais rigorosa.
A primeira irregularidade cometida durante a preparação do exame foi a quebra do ineditismo de questões de geografia. Três das cinco questões eram iguais ou semelhantes a outras já utilizadas em outros seletivos.
A banca, composta de três professores elaboradores, foi afastada e está respondendo à sindicância interna. Ela é formada por docentes da própria instituição, selecionados para o serviço mediante pagamento (o gasto com toda a banca de elaboradores e revisores do PSS custou R$ 110 mil, o correspondente a 5% do total de recursos utilizados para a realização do seletivo).
A banca afastada é a mesma que elaborou as provas de geografia dos dois últimos vestibulares da UFPA. Segundo o reitor, os professores já foram ouvidos pela comissão de sindicância, mas as informações são consideradas sigilosas e só serão divulgadas após o parecer conclusivo obedecendo o prazo regimental de até 60 dias.
O reitor disse que ainda não foi decidido o que fazer em relação às provas já elaboradas para a segunda e a terceira etapas, se elas serão refeitas ou não. Enquanto se falava somente em clonagem, a decisão era de que somente as provas de geografia seriam refeitas, decisão que poderá ser revista.
Também ainda não foi decidido o novo calendário de provas. A pró-reitora de Ensino e Graduação, Marlene Freitas, disse que deverá ser o mais brevemente possível para que as aulas da universidade comecem em março, como previsto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário