Tucanos há – e não são poucos – que se mostram firmemente convictos de que o ex-governador Almir Gabriel, no fundo do fundão, sempre teve em mente ser ungido como o candidato do PSDB ao governo, em 2010.
E já acalentaria essa pretensão desde quando anunciou, em entrevista ao Diário do Pará, seu apoio à candidatura do senador Mário Couto, ao mesmo tempo em que pela primeira vez, publicamente, fez severas críticas a Simão Jatene, acusando-o de fazer corpo mole na eleição de 2006.
Os tucanos que compartilham dessa opinião observam que Almir nunca, jamais, em tempo algum comunicou ao partido formalmente que tinha pretensões em ser candidato ao governo.
Anunciou sim, em todas as conversas internas, que estava disposto a ser uma terceira via, uma alternativa, caso Mário Couto e Jatene não chegassem a um consenso.
Como os dois chegaram a um acordo e, além disso, em favor da candidatura de Jatene, Almir exasperou-se, bateu o pé e deu o que os franceses chamariam de coup de grâce (golpe de misericórdia): seu desligamento do partido, em protesto contra pretensões não satisfeitas.
Pretensões não satisfeitas dele, Almir.
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