No AMAZÔNIA:
Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que 60% da população paraense com mais de 10 anos de idade utilizaram cybers cafés e lan houses para acessar a internet no ano passado. No Brasil, esses espaços passaram a ser o segundo local preferido para acessos, mas no Pará eles são os primeiros, desbancando até os domicílios. Os dados fazem parte do Suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008 sobre 'Acesso à Internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal', divulgado ontem, e que faz uma comparação com 2005 tendo como referência usuários de internet com mais de 10 anos.
Foi constatado que o número de brasileiros que acessou a internet pelo menos uma vez cresceu 75,3% em três anos. Em 2005, eles correspondiam a 20,9%. Ano passado, corresponderam a 34,8%. Foram identificados 56 milhões de internautas no País.
No Pará, a amostra envolveu 1.405 internautas ouvidos nos últimos três meses de 2008. Desses, 845 disseram ter utilizado cyber e lan house, 426 acessaram em casa mesmo, 310 no trabalho, 187 em estabelecimentos de ensino e 230 em outros espaços. O quadro é semelhante ao observado na Região Metropolitana de Belém (RMB), onde, das 678 pessoas ouvidas, 356 disseram ter utilizado computador de cyber, 267 o de casa, 165 o do trabalho, 81 o do estabelecimento de ensino e 118 o de outros locais.
A sequência obedecida pelos espaços na escolha do usuário é a mesma entre os demais Estados da região Norte, à exceção de Amapá, onde o local de trabalho ocupa a segunda colocação e domicílio, a terceira. No Nordeste o quadro é semelhante, enquanto nas regiões Sul e Sudeste, os cybers desbancaram o local de trabalho, mas não as residências. Percentualmente, a pesquisa referente ao Pará mostra que 60,2% do público analisado utilizou os 'cyber', 30,3% o domicílio, 22% o local de trabalho, 13,3% um estabelecimento de ensino e 16,4% outro local. Em São Paulo, no outro extremo, 65,7% acessaram a internet em casa, 33,7% no trabalho, 30,8% no espaço pago, 17,2% em escolas e 18,3% em outro espaço.
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