quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Evento sobre direitos lembra morte de ex-deputado

No AMAZÔNIA:

No dia em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 61 anos, representantes de movimentos sociais e líderes partidários debatem o tema em Belém e relembram a morte do ex-deputado João Batista, advogado que lutou pela reforma agrária e que há 21 anos, aos 36 anos de idade, foi assassinado a mando de latifundiários. Hoje, a partir das 18h30, no auditório da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefa), os presidentes do PCdoB, Neuton Miranda, PT, João Batista e PSB, Ademir Andrade, além do secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Fábio Figueiras, participam do debate: Direitos Humanos e Reforma Agrária no Pará e no Brasil. A coordenação do evento é da vice-prefeita de Ananindeua, Sandra Batista, que era esposa de João Batista e mãe de seus três filhos. A palestra será proferida pelo chefe da Casa Civil do Estado, Cláudio Puty e terá a participação das lideranças do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Pará (Fetagri) e Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetaf), entre outros.
Segundo Sandra Batista, o evento é uma forma da Sejudh aproveitar a comemoração do aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos para homenagear a memória do ex-deputado João Batista. Vinte e um anos após a execução do parlamentar, nenhum dos mandantes está preso. 'É preciso discutir seriamente a função social da propriedade no Brasil', afirma Sandra Batista.

Nenhum comentário: