No AMAZÔNIA:
Mais de um ano depois da polêmica ação de retirada de camelôs promovida pela prefeitura de Belém, a avenida Presidente Vargas, no centro comercial, volta a ter as calçadas ocupadas por vendedores ambulantes. Dezenas deles oferecendo cintos, relógios, DVDs piratas e até comida em pequenas bancas móveis, disputando o espaço dos pedestres nas calçadas, na entrada das lojas e paradas de ônibus. A Secretaria Municipal de Economia (Secon) garante que mantém fiscalização ao longo da avenida Presidente Vargas para evitar que os camelôs se fixem novamente na via. A vigilância, porém, não impede que as calçadas permaneçam obstruídas, sobretudo nas primeiras horas de cada dia.
Ontem de manhã era possível encontrar bicicletas e carros de mão que serviam de suporte para vendedores de bebida e comida. A maior parte estacionada próximo à entrada das lojas de departamento e paradas de ônibus. Em frente a uma loja de roupas, onde está o ponto de coletivos mais movimentado da via, é preciso se esquivar dos isopores e das bicicletas de lanche para conseguir embarcar. Alguns deles avançam para a rua, dividindo o espaço com os carros.
Como os servidores da prefeitura de Belém tiveram o dia de trabalho facultado ontem, por conta do feriado, hoje não havia fiscalização da Secon na avenida Presidente Vargas. A situação se repete hoje. A assessoria de imprensa da Secon informou, por telefone, que os fiscais do órgão mantêm vigilância constante na avenida.
Em fevereiro de 2008, a prefeitura retirou camelôs que ocupavam as calçadas da Presidente Vargas em uma operação que acabou em confrontos entre ambulantes e Polícia Militar. À época, a prefeitura já falava em realocar os vendedores em um espaço adequado, construído especificamente para recebê-los. O Espaço da Palmeira, camelódromo que alocará 378 vendedores na rua Manoel Barata, ainda não foi entregue.
Em outubro, quando as Secretarias de Urbanismo e de Economia iniciaram as retiradas de barracas de camelôs em outra importante via comercial de Belém, a travessa Padre Eutíquio, a assessoria da Seurb informou que a obra do Espaço da Palmeira, iniciada em 2007, estava em fase de acabamento, com montagem de barracas e pintura.
Um comentário:
Prefeitura frouxa!
Por isso que Belém não é escolhida para nada!
Sabe-se lá quem são os políticos que induzem esse pessoal a invadir espaços públicos.
Postar um comentário