Apolônio, o agregador, vem por aí

Apolônio Brasileiro ganhou mesmo a parada.
Elegeu-se o novo presidente do PT Belém.
A vitória é dele, de sua tendência, a PT Pra Valer, e dos que o apoiaram – Adalbeto Aguiar, o atual presidente municipal do partido, e Almir Trindade.
E a derrota?
É só de Suely Oliveira, a secretária de Sedurb que disputou o pleito pela DS (Democracia Socialista)?
Claro que não.
Suely foi a candidata.
Ela perdeu, é claro.
Mas a derrota, muito mais, é de Sua Excelência a governadora Ana Júlia.
Ana Júlia, sabe-se, é a figura mais proeminente da DS no Pará.
Os adversários de Suely reclamaram que o peso do governo – seja lá o que isso signifique - foi de tamanhas dimensões para elegê-la presidente municipal que até um recurso chegou a ser protocolado por Almir Trindade, conforme ele mesmo confirmou ao blog. Depois, parece, arrependeu-se e deixou o dito pelo não dito, retirando o recurso.
Mas ficou evidente que a derrota de Suely privou a governadora de ter à frente do Diretório Municipal uma integrante de sua tendência.
E isto para os próximos três anos, quando teremos não apenas eleição para o governo do Estado, como para o próximo prefeito de Belém.
E Apolônio?
As referências que o blog já ouviu a respeito dele é de que se trata de um agregador, de alguém com capacidade para aglutinar tendências contrárias.
E isso, em se tratando do PT, é uma arte.
Uma arte e tanto.
Apolônio terá uma gestão inteira pela frente para confirmar ou negar essas qualidades.