segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Um cartola e outra cartola. Qual a diferença?

Do leitor Jorge Alves, sobre a postagem Torcidas de primeira, cartolas de última:

Falando de futebol e de cartola, uma pergunta: qual a semelhança entre Luiz Omar, presidente do Paysandu, e Belluzzo, presidente do palmeiras?
Não sei nada sobre a biografia do cartola bicolor. Quanto a Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, economista de renome e professor, com biografia até então irretocável. Este, apaixonado que é por futebol e por seu time de igual origem italiana, resolveu participar mais ativamente da gestão esportiva.
A expectativa era de que Belluzzo daria ao futebol um tempero de organização, decência, honestidade, bom senso, equilíbrio, qualidade, etc. Pois bem, parece que o economista, aos poucos, está sendo engolido por esse tubarão representado pelos cartolas brasileiros.
Em vez de fazer bem ao futebol, o futebol está lhe fazendo mal, muito mal. Seu comportamento após o jogo contra o fluminense, que resultou em sua suspensão, demonstra claramente isso (sem entrar no mérito da punição). Belluzzo, presidente do Palmeiras, aos holofotes se comportou como, como, como...: como Luiz Omar, presidente do Paysandu, "o boquirroto”.
Quando chamou o árbitro de ladrão, o cartola paulista justificou: juiz que erra é considerado ladrão pelos torcedores. Então, dentro do contexto, ratificou que o juiz seria ladrão. Belluzzo esqueceu de algo muito importante: ele não é apenas torcedor, é o presidente do clube, e como tal deve se comportar, com a ética, decoro e conduta que lhe são adequados. Se queria chamar o juiz de ladrão, então não daria entrevista como dirigente e se dirigisse lá para a arquibancada. De lá, poderia gritar a vontade: “ladrão, ladrão”. Aí, sim, o contexto estaria adequado.

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