terça-feira, 17 de novembro de 2009

Seduc é denunciada ao MP

No AMAZÔNIA:

Os alunos da Escola Técnica Estadual Magalhães Barata voltaram a protestar, ontem de manhã, contra a falta de aulas e equipamentos para a realização das atividades acadêmicas. A manifestação para chamar a atenção da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) foi em frente ao colégio. Os manifestantes fizeram, ainda, uma denúncia do Ministério Público Estadual. Para os alunos, a secretaria conduziu com descaso a reforma que deveria ter durado apenas três meses e se estende há quase um ano.
A obra física na escola, iniciada em dezembro do ano passado, foi concluída. Mas equipamentos e mobília de laboratórios, biblioteca e salas de aula, que seriam trocados por modelos mais modernos, ainda não estão disponíveis para o uso dos alunos e não há energia elétrica nas instalações. As aulas não ocorrem desde junho, quando começaram as férias escolares.
Para amenizar o problema, os alunos e professores montaram uma programação educativa com palestras e minicursos relacionados às disciplinas que deveriam estar sendo ensinadas na sala de aula. O estudante Edivaldo Pinheiro disse estar indignado com a postura adotada pela Seduc. 'Em nenhum momento a Seduc concedeu o apoio necessário para não ficarmos prejudicados no cumprimento do calendário escolar previsto este ano', ele disse. 'Nós e os professores nos organizamos por conta própria para superar a falta de espaço físico e de infraestrutura e continuar adquirindo conhecimento', afirmou.
Denúncia - Ele diz também que muitos colegas abandonaram os estudos por causa da paralisação das aulas no Magalhães Barata. 'Nossa situação está tão complicada que muitos alunos que conheço largaram a escola por causa disso', ressaltou. Segundo Edivaldo, o MP prometeu notificar a secretaria até a próxima sexta-feira.
Caso os problemas não sejam resolvidos até amanhã, os alunos afirmaram que vão protestar em frente ao prédio da Seduc amanhã. 'Já perdemos a paciência. A direção do colégio alega que a Seduc é a responsável por colocar novamente a mobília nas salas - mas quando os representantes da secretaria vêm aqui no colégio, dizem para os alunos que eles devem recorrer à direção', comentou o estudante de edificações Evandro Silva. Os alunos também foram penalizados com a perda do semestre letivo. 'Nós não podemos fazer o vestibular, porque o conteúdo programático não foi completamente ensinado pelos professores', destacou Evandro.
A Seduc informou que um novo mobiliário está sendo providenciado para instituição. Em relação à falta de luz, a secretaria informa que ocorreu um problema na subestação de energia elétrica - que inviabilizou a restauração dela neste final de semana, mas uma equipe da Seduc já foi encaminhada ao local para solucionar a situação. A secretaria garante ainda que as aulas voltam ao normal na próxima segunda-feira, 23, e os dias sem aula serão repostos conforme o calendário escolar do colégio.

3 comentários:

Anônimo disse...

O governo e a SEDUC, apanham porque querem ou por não saber pedir.
O INSTITUTO FEDERAL, (antigo CEFET) tem como reitor o prof. Edson Ary, que é ardoroso defensor do ensino profissionalizante.
O Reitor em tela cita como bom exemplo as ações desenvolvidas pelos professores da esc tec estadual e os da escola Albertino Leitão, alem da Joaquim Viana.
Se tiverem humildade de pedir ajuda certamente seus problemas diminuirão

Anônimo disse...

Calma, estudantada, calma que a governadora ainda não teve tempo de reformar e equipar a escola.
Mas ela vai fazer, não se sabe quando, mas vai.
É que por ser muuuuuito ocupada, ainda não teve tempo!
Hoje, por exemplo, não vai dar.
Ela estará inaugurando "mais uma obra do governo popular": o Boulevard Shopping, lá na Doca.
É da iniciativa privada, mas conta com o auxílio luxuoso do governo das obras prontas.
E la nave va.

Anônimo disse...

A SEDUC, é uma farsa só e acompanha o péssimo desempenho do governo estadual. Como eles querem fazer educação profissionalizante sem quadro docente e nem pessoal administrativo especializado.
O pior é que nos diversos concursos prometidos não vislumbramos oferta de vagas para as categorias citadas.
A educação só é prioridade nos palanques eleitorais para pedir votos.
Estudantes nào votem emquem nào os respeita. FORA ANA JUDAS