Há uma pergunta, sinceramente, que não quer calar.
A Uniban – ou Unitalebã, se quiserem -, pelas mãos e pela vontade de seu reitor, decidiu revogar a decisão do conselho superior da universidade que expulsou a estudante Geisy Arruada porque entendeu que a expulsão era esdrúxula ou porque pretende, digamos, fazer média perante a opinião pública?
Ou por outra: a Uniban voltou atrás para se mostrar simpática, para dar uma demonstração edificante de que é capaz de rever seus próprios atos ou porque, em verdade, chegou à conclusão de que a deliberação de expulsar a moça era mais condizente com o obscurantismo medieval?
Como é que é?
Porque ninguém haverá, afinal, acreditar que o reitor não soubesse de toda a polêmica levantada pelas hostilidades à moça da minissaia, mesmo antes da deliberação do conselho superior da Uniban de expulsá-la.
Agora, será como se já se disse: vai ser muito difícil para a estudante superar o estigma; e para a Uniban, vai ser mais difícil ainda deixar de ser vista como a universidade que estigmatizou a estudante.
O forasteiro que chegar a São Bernardo do Campo e passar pela frente da Unibam ouvirá de um nativo: “Está vendo a Uniban? E aquele universidade que expulsou a moça da minissaia.
É assim.
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