segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Matador de PM ainda livre

No AMAZÔNIA:

Policiais civis e militares estão à procura de Waldeci Tavares da Silva Júnior, o 'Papagaio'. Ele é apontado como o homem que matou o cabo Elias Silva de Lima, de 32 anos, lotado na Ronda Tática Metropolitana (Rotam). Segundo a ocorrência feita na Seccional Urbana de Ananindeua, o matador também roubou do policial militar o par de tênis, aliança de ouro e a pistola ponto 40. Ontem, a única filha do militar completou 4 anos de idade.
O assassinato, na tarde de sábado, ocorreu no Distrito Industrial, em Ananindeua. As primeiras apurações indicam que o cabo Elias foi baleado ao reagir a um assalto na rua L, cuja via principal é a avenida Zacarias de Assunção, esquina com a 1ª rua Urbana.
Versões - No dia do homicídio, testemunhas contaram que Elias foi abordado por um desconhecido, que já se aproximou ameaçando o PM com uma arma de fogo. O policial tentou reagiu à abordagem e acabou baleado pelo bandido, que fugiu em seguida. O cabo da Rotam caiu morto na calçada de uma das residências localizadas no final da rua. Ontem pela manhã, no entanto, já havia também uma outra versão para o crime: a de que o assaltante abordou, na verdade, uma outra pessoa, que estava em um carro que transportava produtos cosméticos. O cabo Elias teria percebido o assalto e tentado intervir em defesa da vítima do roubo. Versões à parte, as investigações continuam no intuito de prender o suspeito e solucionar o crime.
Despedida - O velório do corpo do militar aconteceu na casa da sogra dele, no município de Marituba. O polícial morava com a mulher e a filha nos fundos da residência da sogra. Colegas de profissão, entre os quais os da Rotam, foram se despedir do amigo. Abalados, familiares preferiram não dar entrevistas à imprensa. O enterro estava marcado para as 11 horas de ontem, em um cemitário particular, no município de Marituba.
Buscas - No sábado, os policiais chegaram ao local do crime por volta das 13 horas. Policiais da Rotam fizeram rondas pelas ruas do bairro do Distrito Industrial à procura do assassino. Eles vasculharam as vias mais perigosas do bairro, como a área da comunidade conhecida como Heliolândia, zona rural do Distrito. Dez viaturas da Rotam foram utilizadas nas buscas.
Apesar do grande número de curiosos na cena do crime, ninguém quis comentar o assunto, temendo represálias. 'Aqui prevalece a lei do silêncio, pois não é aconselhável falar e depois virar vítima dos bandidos. Prefiro não comentar nada, pois tenho amor à minha vida', declarou um morador da rua, que preferiu não se identificar. O corpo do policial foi removido por volta das 14h30.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ei, psiu, dona SPDDH, vai ter tempo de aparecer na casa da vítima?
Ou somente agendou visita ao coitadinho do assassino, se for preso?

Anônimo disse...

É lamentável em ver como a vida de pessoas de bem está sendo cada vez mais banalizada por monstros como esse que mataram o meu grande amigo Lima.
E aí Direitos Humanos? Já foram na casa da Esposa dele? Já fizeram uma visita à Filha dele?
Ontem 04/01 ele completaria 33 anos... esperamos, mais uma vez que exista justiça. Pois se não houver a dos homens, na de Deus esse Monstro não escapa!