No AMAZÔNIA:
Lixo, telhas quebradas e torneiras sem água. Esses são alguns dos problemas enfrentados diariamente pelos trabalhadores e freqüentadores do mercado do Distrito Industrial, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB). O pequeno estacionamento é tomado pelo lixo. Ontem de manhã, até animal morto tinha entre a sujeira.
Dezenas de feirantes trabalham no mercado do Distrito Industrial. Eles reclamam da falta de condições adequadas de trabalho no local. De acordo com um peixeiro que não quis se identificar, a bomba de água está quebrada há mais de seis meses. 'A caixa d’água está enferrujada. Essa bomba parou por um tempão e nós que tivemos que fazer uma coleta e mandar consertar. Tem vezes que nem água tem aqui para lavar as mãos', disse o trabalhador, que reclama ainda que a limpeza da feira é realizada apenas uma vez ao dia, quando deveria ser feita duas vezes.
O lixo é encontrado por toda a parte. São restos de embalagens de papel, sacolas plásticas e alimentos. Os córregos de esgoto estão entupidos. O pequeno estacionamento se transformou em depósito de lixo da rua Zacarias de Assunção. Os trabalhadores fizeram uma placa 'Não jogue lixo' e a colocaram no local. O pedido não ainda foi seguido e até um cachorro morto foi despejado lá. O mau cheiro é constante.
De acordo com os feirantes, o movimento de clientes reduziu nos últimos anos. Eles afirmam que a procura é maior no final da tarde, quando as barracas com os produtos são colocadas nas ruas. Além disso, os trabalhadores tiveram implantar um apoio de madeira para sustentar a parte lateral do telhado que está prestes a cair. Eles afirmam que a madeira de sustentação da cobertura está desgastada e oca.
Com a sujeira, os roedores e insetos são atraídos para o local. O dono de uma loja contou que ao anoitecer o mercado fica tomado de ratos. O problema se agrava quando chove. A cobertura possui várias telhas quebradas e goteiras. Segundo os feirantes, o mercado fica alagado. Eles improvisam coberturas de plásticos e papelão para se proteger da chuva. 'É como se não tivesse telhado e estivesse chovendo aqui dentro. É um descaso total com gente', reclamou um dos feirantes.
Em nota enviada à redação, a Secretaria Municipal de Saneamento e Infraestrutura informa que haverá um recuo dos feirantes para que as obras de drenagem e pavimentação possam ser concluídas, sem remanejamentos. No entanto, a nota não esclareceu sobre os trabalhos de limpeza.
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