No AMAZÔNIA:
Além do IVJV, o Fórum e o Datafolha fizeram uma pesquisa em 31 municípios, incluindo Rio e São Paulo, em julho passado, para entender a percepção dos jovens sobre a violência. Segundo a pesquisa, um terço dos jovens brasileiros afirmou conviver com situações de violência e 31% garantiu ter facilidade para adquirir uma arma de fogo.
O indicador de vulnerabilidade dividiu as cidades em cinco grupos: vulnerabilidade muito alta, alta, média, média-baixa e baixa. Das 43 cidades de vulnerabilidade muito alta e alta, 27 são do Norte e e do Nordeste. Entre as dez cidades que fazem parte do grupo de vulnerabilidade muito alta, nenhuma é capital, mas entre as cidades de risco alto há seis capitais, todas do Norte e do Nordeste: Maceió, Porto Velho, Recife, Belém, Macapá e Teresina.
Chama a atenção que entre as cidades mais violentas estão Marabá, cenário de conflito de terras no Pará, que ficou no segundo lugar no 'ranking', e a turística Foz do Iguaçu, no Paraná. 'A questão é mais aguda no Norte e Nordeste, mas o problema está no Brasil todo', disse Renato Sérgio de Lima, secretário-geral do Fórum e coordenador das pesquisas.
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