segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Carlos Eduardo pede desculpas

No AMAZÔNIA:

Aparentemente, a polêmica criada pelo zagueiro Carlos Eduardo, do Paysandu, e pelo auxiliar Célio Cavalcante terminou. O defensor pediu desculpas ao bandeirinha ontem, em entrevista à imprensa, e revelou que pretende esquecer o lamentável episódio em que jogou água no auxiliar 'para acalmá-lo'. O quiproquó ocorreu na segunda-feira passada, no segundo tempo do amistoso entre Papão e Cametá, no Parque do Bacurau. Irritado, Célio Cavalcante partiu para cima do zagueiro, mas foi contido. O zagueiro bicolor foi expulso pelo árbitro do jogo.
'Não tenho problema em pedir desculpas, se ele fizer questão. É uma atitude de homem. Já estou até pedindo, inclusive', declarou o jogador, que se diz tranquilo em relação à promessa feita pelo assistente de que moveria uma ação judicial para punir Carlos Eduardo pelo ato cometido em frente às câmeras. 'Não tenho o que fazer. Vou esperar para ver no que vai dar isso aí. Toda a repercussão que está tendo é pela reação dele', disse o zagueiro, referindo-se à enorme proporção que o fato ganhou na mídia.
Embora tenha mostrado arrependimento, Carlos Eduardo acusou o auxiliar de usar o fato para se promover. 'Ele já apareceu bastante. Assisti a algumas entrevistas e vi que é uma coisa de amador, mesmo. Não vou me preocupar com isso', afirmou o zagueiro, que não sofreu nenhum tipo de punição pela atitude em campo, por tratar-se de um jogo amistoso. 'Se fosse um jogo profissional, jamais faria isso. Até porque poderia prejudicar o time. Tanto é que, na minha carreira, nunca tive polêmica. Acho que isso ficou marcado mais como uma brincadeira', garantiu.
Auxiliar - Depois do episódio, o auxiliar Célio Cavalcante mostrou-se contra a escolha de arbitragem local para jogos amistosos - o que quase sempre acaba em confusão ou reclamação por parte dos dirigentes das equipes visitantes. 'O que poderia ser feito é que a federação designasse um árbitro para essas partidas. Nesse caso, por exemplo, o rapaz me agrediu, eu o agredi e não vai dar em nada', reconhece Cavalcante, que, coincidentemente ou não, é um dos representantes do Cametá na Federação Paraense de Futebol (FPF).

Um comentário:

Anônimo disse...

A incapacidade de reconhecer o erro,a tentativa de humilhação e a atitude de pedir desculpas "se ele fizer questão", demonstram a que a arrogância é parte integrante do carater desse "reforço".
Veremos se jogando bola, ele convencerá que é "reforço" mesmo, ou apenas mais um enganador gato por lebre, como a maioria.