No AMAZÔNIA:
O protesto de um grupo de vendedores ambulantes do entorno do shopping Castanheira contra o prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho, e um acidente envolvendo duas carretas de transporte de combustível, ontem de manhã, provocaram tumulto e um congestionamento de aproximadamente 15 quilômetros na rodovia BR-316, principal via de acesso a Belém.
A situação se agravou por volta das 10 horas, quando os manifestantes souberam que não seriam recebidos pelo prefeito e decidiram fechar uma das pistas, no sentido Ananindeua/Belém, em frente à sede da prefeitura, para pressionar o chefe do executivo municipal. 'O problema é que querem retirar os ambulantes da BR para colocar em lugares sem a menor condição de trabalhar. Não vamos aceitar isso de jeito nenhum', informou Jean Oliveira, presidente da Associação dos Trabalhadores Ambulantes do Castanheira.
Os ambulantes interditaram a pista por cerca de meia hora, tumultuando ainda mais o trânsito, que já estava bastante congestionado por conta do choque entre duas carretas de transporte de combustível no km 8 da rodovia. Segundo o agente da Policia Rodoviária Federal (PRF), que tentava desobstruir pista, o engarrafamento chegava até a barreira da PRF, em Benevides. Quem trafegava em direção à capital precisou ter paciência e atenção redobrada. Alguns motoristas tentavam furar o bloqueio forçando a passagem entre os manifestantes.
Além da PRF, a Polícia Militar (PM) também foi acionada para tentar controlar a situação, que só foi contornada quando uma comissão foi recebida por representantes do prefeitura. A assessoria de comunicação da prefeitura não soube informar se o prefeito se encontrava no prédio no momento da confusão.
A manifestação dos ambulantes começou em frente ao shopping Castanheira, no Entroncamento, de onde cerca de 50 trabalhadores seguiram, a pé, para a sede da Prefeitura Municipal de Ananindeua (PMA). Eles reinvidicavam uma posição do prefeito, Helder Barbalho, sobre a retirada das barracas da área do shopping.
Segundo eles, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, de Ananindeua, pretende remanejar todos os ambulantes que, hoje, trabalham às margens da rodovia. 'O problema é que eles querem nos mandar para locais que não oferecem a menor condição para trabalhar', afirmou Jean Oliveira, um dos líderes do movimento.
Escoltados por uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes percorreram quase 10 km pelo acostamento, no sentido Belém/Ananindeua. O trânsito ficou lento, mas não chegou a parar. O tumulto só começou quando os ambulantes foram informados que não seriam recebidos pelo prefeito. Inconformados eles fecharam a pista.
Homens da Guarda Municipal de Ananindeua, PRF e Polícia Militar (PM), com reforço inclusive da Ronda Tática Metropolitana (Rotam), estiveram no local para evitar maiores tumultos e depredação do prédio da prefeitura. A confusão só foi resolvida por volta do meio-dia.
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