quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Agricultores não arredam pé do Incra

No AMAZÔNIA:

A sede do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) continua ocupada por agricultores. Eles aguardam uma conversa com o superintendente do órgão para reivindicar a posse de oito áreas na região nordeste do Estado, de onde foram retirados na semana passada. Enquanto isso, o órgão está sem funcionar desde anteontem. Já estão no local 1,2 mil famílias de Barcarena, Moju e Tailândia. A última van com agricultores chegou ontem de manhã.
Os membros da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) chegaram ao prédio às 5 horas de anteontem. A expectativa, segundo Raimundo Nonato de Souza, diretor da federação no Estado, é que a situação seja resolvida o mais brevemente possível. Mesmo assim, eles ainda não entregaram uma pauta de reivindicações para o superintendente do Incra, Elielson Pereira da Silva, que já disse que só irá atendê-los após um pedido formal e a desocupação.
O motivo da demora, segundo o diretor da Fetraf, é que estão organizando a acomodação dos manifestantes. 'Estamos primeiro ajeitando a casa e depois vamos resolver todas as questões pendentes'. Souza disse que caso a situação não se resolva em pelo menos uma semana a Fetraf vai mobilizar todos agricultores do nordeste para participação da manifestação. E pretende articular os movimentos sociais da cidade para fazer mobilizações em frente ao Incra.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse ato, tão curriqueiro, já deixou de ser levado em conta pela maioria da população. Todos acham que o governo não tem a mínima vontade de exercer o seu poder para retirar essa gente de um órgão público, que embora seja o INCRA - sinônimo de praça pública - não tem porque parar suas atividades porque é ocupado ilegalmente. É o já existente "Estado Anárquico" consentido.