segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Seqüestro de mãe e bebê foi por vingança

No AMAZÔNIA:

A equipe policial do Grupo de Polícia Metropolitana (GPM) conseguiu resgatar uma mulher e um bebê de apenas 6 meses, vítimas de um seqüestro, em cerca de 28 horas. Érika Pinheiro Campelo, de 25 anos, e o filho dela foram seqüestrados na manhã do último sábado, por volta das 11 horas. Quatro homens invadiram a casa dela e a seqüestraram. A partir daí, começaram as negociações e a ação da polícia. A mãe foi resgatada por volta das 10 horas de ontem. Já o bebê, por volta das 15 horas. A polícia já identificou a suspeita de ser mandante do seqüestro e elucidou os motivos do crime.
Segundo o delegado Éder Mauro, o marido de Érika Campelo, o traficante de drogas Ailton Lisboa Dória, é acusado de ter assassinado o químico Cicleson Braz da Silva, que era ligado ao traficante conhecido como 'Nego Tamer'. Por conta disso, a mulher do químico, Ivanise de Fátima Benedito da Silva, teria encomendado o seqüestro para que Ailton se entregasse em troca da mulher e do filho e depois fosse morto. Porém, a polícia impediu esse desfecho e conseguiu resgatar todos os seqüestrados.
Érika contou à reportagem que foi seqüestrada com o bebê por volta das 11 horas, na casa dela, localizada no conjunto Novo Horizonte, em Marituba. De lá, foi levada para a pousada Havaí, cujo endereço ela não soube informar porque colocaram uma venda nos olhos dela. 'Eu só soube onde estávamos porque tinha objetos com o nome da pousada gravado', disse a vítima, acrescentando que foi separada do filho desde o início do seqüestro.
Da pousada, Érika foi levada, já por volta das 16 horas, para um cativeiro, localizado no conjunto Carneirinho, quadra 5, casa 5, no Sideral. Por volta das 19 horas ela foi levada para outro cativeiro, uma casa localizada na quadra 7, nº 11, no mesmo conjunto, o Sideral. 'Eu fiquei separada do meu filho o tempo todo. Dois homens me acompanhavam o tempo todo. Só vi que uma mulher loira ficou com ele nos braços, quando nós fomos separados', disse Érika. 'Depois disso, eles só me contavam que ele (o filho dela) estava chorando muito', disse a mãe, que ainda amamenta o filho.

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