domingo, 7 de setembro de 2008

“Sacerdócio da Educação” é romantismo ultrapassado

De um Anônimo, sobre a postagem A gula dos fundos pelas universidades:

Depois, os educadores usam o gasto chavão do "sacerdócio".
Taí provado: no mundo capitalista, Educação é única e exclusivamente um negócio, e dos mais rentáveis. Alunos não são educandos, alguém que precisa de apoio para moldar o futuro. Alunos são clientes, consumidores de produtos e, como reza a cartilha dos negócios, o importante é o lucro - fácil, rápido e de preferência isento de taxas.
A Educação como modo de formação de um povo, de aperfeiçoamento das relações sociais, de melhoria da qualidade de vida de todos? Isso é romantismo ultrapassado, ingenuidade não admitida nesses tempos tão pragmáticos.
A Unama cumpriu todos os requesitos de "mundo moderno" e hoje está à beira de dar um passo adiante, o grande salto para muiiiito dinheiro no bolso. O discurso sobre o sacerdócio da Educação, isso a gente deixa para os publicitários, que sabem dourar a pílula.

Um comentário:

Anônimo disse...

Para os vadios realmente é uma verdade.
Igualmente para quem quer apenas aquele canudo de papel...
Mas para quem deseja efetivamente receber a verdadeira educação, não nada há de romantismo em considerar a Universidade como um centro de cultura, e não uma simples empresa capitalista.
Idealismo, seriedade, responsabilidade, compromisso e determinação não se confundem com ingenuidade, dinheiro, egoismo, imediatismo e alienação cultural.