No AMAZÔNIA:
Com a desistência do empresário Carlos Rebelo de concorrer à sucessão de Raimundo Ribeiro confirmada, o promotor público Benedito Wilson Sá anunciou que sairá candidato no pleito do dia 29, que elegerá o novo presidente do Remo para o biênio 2009/2010.
A chapa, segundo Sá, tentará reunir todos os segmentos remistas. 'Será uma chapa de união', disse. Ele garantiu que conta com o apoio da Associação dos Amigos e Torcedores do Remo (Atar), Juventude Azulina e Senadinho, que reúne dirigentes histórico do clube. O promotor informou que por todo o dia de hoje será anunciado o nome do vice que fará dobradinha com ele no pleito.
'Temos vários nomes para compor a chapa. São todos dirigentes de peso, que possuem uma folha de relevantes serviços pretados ao Remo', comentou.
O candidato assegurou que o lançamento da chapa encabeçada por ele não representa uma divisão dentro do clube. 'As chapas perdedoras terão, depois das eleições, de dar as mãos à vencedora para ajudar a tirar o Remo dessa situação', apontou o candidato. Sá admitiu que a crise instalada no clube, que deve cerca de R$ 6 milhões, é asustadora.
'É realmente uma grande herança maldita. Mas a união de todos os verdadeiros remistas será capaz de resovê-la', avaliou.
O candidato revelou que, sendo eleito, pretende fazer um raios X da verdadeira situação financeira do clube. 'Em seguida, vamos convocar todas as correntes do clube para ajudar em mutirão a sanear o Remo', comentou. Uma outra medida que ele pretende adotar e ceder um espaço maior à Atar e à Juventude Azulina. 'A Atar deve voltar a ter seu espaço na sede do clube, já que sempre colaborou de forma decisiva com as últimas diretoria', justificou.
O candidato também é partidário da reforma do estatuto do clube. A mudança na 'carta magna' do clube deve incluir, entre outros itens, a redução do número de conselheiros (hoje são 100 eleitos) e até mesmo a eleição direta do próximo presidente pelos associados.
Benedito Sá assegurou que vem recebendo apoio de vários segmentos do clube, inclusive de alguns 'cardeais' remistas. 'Tenho apoio de pessoas que jamais imaginava ter', declarou.
O conselheiro explicou que só não lançou antes a sua chapa por acreditar que Carlos Rebelo sairia candidato. 'Imaginava que o Carlos Rebelo seria o nome para congregar todos os segmentos. Infelizmente, ele não concordou em lançar sua chapa. Mas o meu objetivo, caso seja eleito, é colocar em prática o mesmo plano de união que deveria ser adotado pelo Rebelo', finalizou.
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