No AMAZÔNIA:
Um time malandro, no bom sentido, é o que o técnico Dário Lourenço espera do Paysandu na partida decisiva de amanhã, contra o Rio Branco-AC, na Arena da Floresta, pela última rodada da terceira fase da Série C 2008. Na opinião de Lourenço, a 'malandragem' pode definir a sorte do Papão na Terceirona, amanhã, na Arena da Floresta.
'Será pedreira. O adversário é forte e não perdeu ainda no Acre, mas precisamos usar a experiência para que a invencibilidade esteja do nosso lado. Eles precisam apenas de um empate, mas atacarão, porque a característica do time deles é essa. Temos que aproveitar os espaços e matar o jogo com a velocidade', apontou o técnico, que persiste no otimismo e aponta um futuro menos tenebroso para o clube. 'Quero chegar o mais longe possível. Primeiro, queríamos escapar do rebaixamento para a Série D e, graças a Deus, conseguimos. Agora, brigamos para chegar à fase decisiva do campeonato e, se der, tentaremos o título da Terceira Divisão. O time é bom, pode render mais como visitante e surpreender a todos', completou.
Para ele, foi justamente essa 'malandragem' que faltou à equipe no empate, em 1 a 1, com o Águia de Marabá, quarta-feira passada. Para Dário, o gol tomado aos 40 minutos do segundo tempo poderia ter sido evitado se sua equipe tivesse segurado mais o jogo no final.
'Pela raça e determinação, o Águia fez um jogo equilibrado, duro, no limite. Mas o nosso time poderia ter sido mais malandro. Poderia ter cavado algumas faltas para segurar o resultado. Mesmo vencendo, aos 40 minutos, o time só queria atacar. E não é isso. Tínhamos que trabalhar mais a bola, catimbar, parar os contra-ataques com faltas e ganhar o tempo que fosse possível até o apito final. Ou seja, não tinha mais jogo', afirmou o treinador.
O treinador também acredita que faltou concentração aos jogadores, principalmente após a entrada do meia Ciro, que teve toda a liberdade para se movimentar na área bicolor e fazer o passe para o gol de Felipe Mamão. 'Alertei aos jogadores quando entramos nos últimos 10 minutos que o jogo estava acabando. Faltou um pouco de concentração. Eles queriam jogar rápido, mesmo com um bom resultado garantido. Lembro que o Paulo de Tárcio quis bater um lateral com velocidade e acabou perdendo a bola', disse Dário.
'Foi desatenção nossa. Praticamente, demos a bola para o adversário. Foi um momento de ingenuidade. Tínhamos que ter segurado a bola e ali era a hora de tomar um cartão amarelo. Se alguém parasse a jogada com falta, ganharíamos 15 ou 30 segundos e a defesa se arrumaria', apontou o técnico.
Um comentário:
Segunda feira não haverá meio termo.
Ou cara de festa ou...cara de velório do bicolinha...rs
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