quarta-feira, 17 de setembro de 2008

José Carlos Lima desiste de disputar indicação para o TCM

O ex-deputado José Carlos Lima, ao final da sessão, desistiu de participar da disputa pela indicação de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Disse que era preciso marcar uma posição favorável a que qualquer cidadão (claro, respeitando os requisitos de idade, idoneidade e preparo técnico) possa candidatar-se a uma vaga ao TCM. A vaga, acrescentou ele, não é da Assembléia, mas da sociedade.

 Sobraram os deputado Luís Cunha e Cezar Colares.

Chamou atenção a postura do deputado Luís Cunha. Ele chegou ao lado dos familiares, com pinta de eleito. O ex-deputado Pio X , suplente de Cunha, já sentava confortavelmente no plenário, dando como favas contadas a eleição de Luís Cunha e seu retorno ao Legislativo Estadual.

Luís Cunha é o candidato da governador Ana Júlia, que tem feito de um tudo, junto com seus assessores, para elege-lo e tomar de volta a Asipag, hoje ocupada por Pio X, que poderá retornar à Alepa com a eleição de Cunha.

Ainda assim, Colares, apesar de apelos de alguns, manteve sua inscrição à vaga. Diz a amigos próximos que, se aceitasse sair da disputa, perderia o crédito na Casa, caso queira se candidatar a um outro cargo.

Nenhum dos deputados, desde o mais experiente, ousa apostar quem conquista essa vaga do TCM. Essa eleição é o primeira round, o primeiro teste para saber a quantas andam as relações entre governo e oposição para definir uma outra eleição: a do novo presidente da Assembléia Legislativa.

A votação para escolha do novo conselheiro será na próxima terça-feira, dia 23.

2 comentários:

Anônimo disse...

Notório saber e reputação ilibada não são necessários, não?

Como é que a gente faz para, ao menos, ser indicado para uma "boquinha" dessa?!...

José Carlos Lima disse...

Hei! Além de anunciar minha desistência, provei, técnicamente, que hoje o problema do Brasil não é a falta de recursos, pois temos uma das maiores cargas tributárias do planeta, de cada dez coisas produzidas aqui quatro viram tributos. Temos então que corrigir três graves problemas: a concentração de recursos nos cofres do Governo Federal; a incompetência de gestores; e os desvios de recursos. Não necessariamente nesta ordem.