Na foto acima, emoldurados pela caricatura do publicitário e jornalista Orly Bezerra, outras duas caricaturas – estas, de carne e osso: J.Bosco, o autor das 59 caras que foram parar na exposição Cara & Coroa, na Assembléia Paraense, e o fotógrafo Ary Souza.
Bosco estava feliz da vida no refinado ambiente da AP.
Tudo bem. Estava meio desconjuntado, desconfortável, meio torto no fato em que se meteu – aliás, em que foi metido -, para adequar-se ao ambiente high society. Estava felicíssimo, todavia.
Mas sua felicidade não foi capaz de afastá-lo do nervosismo e das tensões que costumam marcar essas ocasiões.
Lá pelas tantas, depois de rapapés e elogios de toda ordem, em reconhecimento à qualidade do traço com que deu à luz as caricaturas que retratam boa parte do PIB de Belém, J.Bosco começou a sentir como se fossem uns comichões pelo corpo inteiro.
- Era uma coisa horrível. Cheguei a pensar que fosse alguma coisa me subindo pelas pernas, pelas entranhas. Era uma coisa vindo debaixo. Não sei o que era. Mas era – confidencia.
Mas não era, não. Não era nada.
Era uma daquelas erupções cutâneas de fundo nervoso que atacam os grandes artistas, em exposições como a que reluziu no salão da Assembléia Paraense.
Se Boscão melhorou?
Melhorou, sim.
Assim que botou o fato antigo, melhorou logo.
Já está bonzinho.
Bosco estava feliz da vida no refinado ambiente da AP.
Tudo bem. Estava meio desconjuntado, desconfortável, meio torto no fato em que se meteu – aliás, em que foi metido -, para adequar-se ao ambiente high society. Estava felicíssimo, todavia.
Mas sua felicidade não foi capaz de afastá-lo do nervosismo e das tensões que costumam marcar essas ocasiões.
Lá pelas tantas, depois de rapapés e elogios de toda ordem, em reconhecimento à qualidade do traço com que deu à luz as caricaturas que retratam boa parte do PIB de Belém, J.Bosco começou a sentir como se fossem uns comichões pelo corpo inteiro.
- Era uma coisa horrível. Cheguei a pensar que fosse alguma coisa me subindo pelas pernas, pelas entranhas. Era uma coisa vindo debaixo. Não sei o que era. Mas era – confidencia.
Mas não era, não. Não era nada.
Era uma daquelas erupções cutâneas de fundo nervoso que atacam os grandes artistas, em exposições como a que reluziu no salão da Assembléia Paraense.
Se Boscão melhorou?
Melhorou, sim.
Assim que botou o fato antigo, melhorou logo.
Já está bonzinho.
10 comentários:
Mano, querido!
Fiquei até imaginando o jeitão do Bosco dentro de um "terninho".. rs. Decididamente, não é a cara do nosso "raulzito", daí o desconfortável comichão. Acho que renderia boas fotos, ou melhor, excelentes charges... hahaha. Pena, pena mesmo eu não estar em Belém para prestigiá-lo. Muitos beijos em vocês.
Hanny
Hanny, amiga.
Já disseram por aqui - esses maldosas - que a caricatura dele "cai melhor" do que ele mesmo (rssss).
Mas é tudo invenção, você sabe.
Mas Boscão não se restringe a um "fato". O talento dele é vale. E como!
Abs.
Abs.
Mano, você me paga, seu devasso incorrigível...rs!
A dona Wânia que escolheu esse "fatinho"!!
Hanny querida, o Raulzito usava uns "fatinhos",também...rs!
bjs
Essa é ótima, Paulo! Como bom jornalista, você perde o amigo mas não a piada - oopsss - o fato! Peça logo para o Waldez fazer a charge! hehehehe... Bosco, desculpe, mas vai ficar um arraso! Ai, cada vez mais eu sinto tanto não ter ido lá... rsrsrsrs....
O J.Bosco merece toda a pompa e circunstância com que foi saudado naquele último bastião da alta sociedade paraense, transformado em palco iluminado pelo seu talento, reconhecido aqui & alhures.Quanto aos comichões, meu caro Blogger, o nosso Bosco está em boa companhia: só mesmo os grandes artistas sentem esses "eflúvios" (!.) Napoleão Bonaparte, por exemplo, na euforia da vitória de mais uma batalha, costumava uivar como lobo e só sossegava quando uma vassala lhe fazia cócegas com uma pena de pavão real ...
Claro que o nosso Bosco não precisa desses fricotes para se acalmar e voltar ao seu habitat. Depois do "frisson" na AP, deve ter dado uma "esticada" lá no boteco do Seu Júlio, no Canudos, onde as boas idéias (51) sempre afloram. Lá o J. Bosco tem um copo cativo... Ave, Bosco !
Do
Chico Sidou
Franssi,
A caricatura dele ficará muito melhor do que ele. Com manga ou sema manga (rssssss).
Abs.
Sidou,
Boscão sentindo "eflúvios" é ótimo, amigo.
Melhor do que isso, só o fato (rssss).
rsrsrss... Ei, Bosco, aproveita e conta mais sobre essa história de devasso incorrigível!
Franssi, amiga.
Ele é um pecador! Pecador incorrigível, ele sim.
Abs.
Hummm... Eis um pecador e um devasso, incorrigíveis. Esta história rende! Contem tudo, não escondam nada! Só o pessoal que acompanha o Círio vai ficar sabendo...rsrsrs...
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