Moradores do Conjunto Júlia Seffer subiram pelas paredes, ontem, de tanto ódio no coração.
No domingo de carreatas em Belém, vários candidatos passaram por lá, e sua maioria postulantes à Câmara Municipal.
Cada um gritando, berrando mais do que outro.
Cada um caprichando mais do que o outro nos decibéis.
Cada um esmerando-se mais do que o outro em atazanar o sossego alheio.
Como não podia fazer nada para acabar com a barulheira, um eleitor fez o que achou mais conveniente e prático: anotou num papelzinho o nome e o número de cada uma da numerosa tchurma que passou por lá e vai fazer campanha.
Campanha contra todos os candidatos do barulho, evidentemente.
Toma-te!
4 comentários:
Paulo, desafio os candidatos que eventualmente passam pelo blog a responderem ao meu questionamento:
QUAL É A NECESSIDADE DE PRODUZIR TODA ESSA POLUIÇÃO SONORA PARA APRESENTAR PROPOSTAS ELEITORAIS? QUE INSANIDADE É ESSA, MEU DEUS? PRA QUÊ ISSO?
Respondam, candidatos. Assim como os eleitores estão convocados a ir às urnas, eu os convoco a responder a essa pergunta.
Na minha opinião, a barulheira infernal que vocês produzem é prova inequívoca de que não estão nem um pouco preocupados com o bem-estar da população. Nem um pouquinho. Querem apenas e tão-somente as vantagens que esse emprego público temporário vai lhes assegurar.
Tanto isto é verdade que, até agora, NENHUM candidato defendeu propostas de combate à poluição sonora. Nenhum.
Somos o país do pão e circo, mesmo.
Na Doca S.F. onde até então os candidatos e seus simpatizantes e/ou "contratados" faziam suas manifestações democraticamente...o cacête comeu no sábado a noite!
E a barulheira era infernal independente de qual fosse a cor das bandeiras.
Fiscalização? não apareceu por lá.
Se apareceu, logo se escafedeu.
Conforme o previsto, até agora nenhum candidato se manifestou.
Não dá pra entender que, com tantos assessores, nenhum candidato ou candidata vem dar satisfações. Ainda mais em um espaço democrático como este. É impressionante. E vergonhoso.
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