No AMAZÔNIA:
Nada como um jogo contra o Chile para fazer a vida do técnico Dunga bem mais fácil.
Contra seu maior freguês sob o comando do treinador gaúcho, o Brasil venceu ontem, em Santiago, a seleção chilena por 3 a 0, com a sua, disparada, melhor atuação em 2008.
Resultado que transformou a situação do time nacional nas eliminatórias. Antes de o jogo começar, a seleção brasileira era apenas sexta colocada, fora da zona de classificação à Copa-2010, na África do Sul -os quatro primeiros têm vaga direta e o quinto joga repescagem.
Ao final da partida, o Brasil era o segundo, com os mesmos 12 pontos que a Argentina, mas com um saldo de gols melhor e só dois pontos atrás do líder Paraguai. E tem nas duas rodadas que restam para o final do primeiro turno dois dos mais frágeis adversários da região -Bolívia e Venezuela.
Nada mal para quem corria o risco de perder o emprego, apesar de ainda ter com Ricardo Teixeira, o presidente da CBF, um apoio maior do que a situação da equipe permite. O cartola, ao contrário do que fez na Olimpíada, quando não deu as caras em Pequim, esteve com o time na concentração e também foi ao jogo ontem.
O resultado também impediu que pela primeira vez na história o Brasil ficasse com aproveitamento inferior a 50%, sem contar a primeira rodada, nas eliminatórias sob suas atuais regras.
Foi ainda a primeira vitória como visitante em eliminatórias depois de sete jogos.
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