O GLOBO:
Preocupado com a crise que tomou conta da campanha do tucano Geraldo Alckmin, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), desembarcou ontem à noite em São Paulo para discutir uma solução com o governador José Serra (PSDB), de forma a evitar traumas maiores para o partido.
A cúpula do PSDB reconhece que a situação ficou crítica com a divulgação da pesquisa Datafolha sábado, em que Alckmin aparece com 22%, tecnicamente empatado com o prefeito Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, que tem 18%. Na mesma pesquisa, a petista Marta Suplicy aparece com 40%.
O grande temor hoje na cúpula tucana é que o candidato do PSDB não consiga ir para o segundo turno — uma ameaça que está virando realidade. Há um esforço da direção nacional para evitar que Alckmin sofra um desgastante processo de cristianização, sendo abandonado não só pelos tucanos que já apóiam o candidato do DEM nos bastidores.
Segundo dirigentes tucanos, são três os maiores problemas de Alckmin: a falta de um discurso consistente, um programa de TV sofrível e a dificuldade de conseguir financiamento para sua campanha.
A cúpula do PSDB compartilha com alguns tucanos paulistas a avaliação de que o próprio Alckmin é o maior culpado pela crise em sua campanha.Principalmente por ter insistido em lançar-se candidato, mesmo com o partido dividido. Na ocasião, foi oferecida a Alckmin a garantia de que ele seria o nome do PSDB para o governo de São Paulo em 2010, em troca do apoio tucano à reeleição de Kassab.
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