sexta-feira, 15 de agosto de 2008

“A Verdadeira História de uma Tosa”

Uma jornalista, que sempre cuidou muito bem de suas madeixas, entrou ontem numa das salas do Instituto de Artes do Pará.
Um amigo dela pôs-lhe o olhar em cima – somente o olhar, prestem atenção - e achou que ela estava meio “carregada”. Fica a critério de cada um imaginar como o sujeito achou que a bichinha estava tão “carregada”, coitada.
Apresentado o diagnóstico, pediu-lhe que se aproximasse para “descarregá-la”.
A jornalista aproximou-se.
O outro passou a mão numa tesoura – qualquer uma, a que estava mais à vista e mais à mão - e foi cortando, cortando, cortando, cortando... Até que cortou. Cortou rente – como se diz – o cabelo da agora “descarregada” jornalista. E isso na frente de várias pessoas que estavam na sala.
A “descarregada” voltou a ficar “carregadíssima” quando à noite, em redação tomada por uns pândegos barulhentos, desbocados e despeitados, começaram a notar que aquilo, convenhamos, não era um corte muito profissional. No máximo, digamos, era um corte diferente.
Conformada, ela contou a sua história – “A Verdadeira História de uma Tosa” – e disse que só deixou o cabeleireiro bissexto fazer o que fez porque ele é seu amigo.
Muy amigo.
Muytíssimo amigo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Aposto que essa jornalista tem um nome que começa com M e é super gente boa

Poster disse...

Anônimo,
Será que você não foi testemunha ocular da "tosa"? (rsssss)
Abs.