Uma jornalista, que sempre cuidou muito bem de suas madeixas, entrou ontem numa das salas do Instituto de Artes do Pará.
Um amigo dela pôs-lhe o olhar em cima – somente o olhar, prestem atenção - e achou que ela estava meio “carregada”. Fica a critério de cada um imaginar como o sujeito achou que a bichinha estava tão “carregada”, coitada.
Apresentado o diagnóstico, pediu-lhe que se aproximasse para “descarregá-la”.
A jornalista aproximou-se.
O outro passou a mão numa tesoura – qualquer uma, a que estava mais à vista e mais à mão - e foi cortando, cortando, cortando, cortando... Até que cortou. Cortou rente – como se diz – o cabelo da agora “descarregada” jornalista. E isso na frente de várias pessoas que estavam na sala.
A “descarregada” voltou a ficar “carregadíssima” quando à noite, em redação tomada por uns pândegos barulhentos, desbocados e despeitados, começaram a notar que aquilo, convenhamos, não era um corte muito profissional. No máximo, digamos, era um corte diferente.
Conformada, ela contou a sua história – “A Verdadeira História de uma Tosa” – e disse que só deixou o cabeleireiro bissexto fazer o que fez porque ele é seu amigo.
Muy amigo.
Muytíssimo amigo.
2 comentários:
Aposto que essa jornalista tem um nome que começa com M e é super gente boa
Anônimo,
Será que você não foi testemunha ocular da "tosa"? (rsssss)
Abs.
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