sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Restrição de algemas preocupa os federais

No JORNAL DO BRASIL:

A restrição ao uso de algemas em criminosos do colarinho branco pegou a Polícia Federal de surpresa. Como conseqüência, pode gerar uma confusão generalizada no cumprimento de mais de 350 mil mandados de prisão em aberto no país contra bandidos comuns: a decisão obriga o policial que atua na linha de frente de combate ao crime definir quem é perigoso ou pode reagir à prisão.
– O problema não é a algema e sim quem está algemado. O Supremo foi infeliz e a medida é equivocada – reagiu o agente federal Marcos Vinício Wink, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).
O ministro da Justiça, Tarso Genro, garantiu que a PF cumprirá a decisão, mas alertou que, além de aumentar o nível de arbítrio dos policiais, seu cumprimento requer uma reorientação interna nos órgãos de segurança. A grande dúvida, segundo o ministro, é como colocar em prática no país inteiro uma medida que repercute diretamente na segurança de policiais, da população e do próprio preso. – A sensação de absoluta impunidade pode provocar uma reação de desequilíbrio no custodiado – exemplifica Genro ao se referir aos colarinho branco.

Mais aqui.

Um comentário:

Anônimo disse...

Mas a Polícia Federal não tem por que se preocupar, a posição do STF é clara: o uso de algemas está diretamente ligado à situação financeira do acusado e de suas ligações políticas e empresariais. Assim, fica fácil saber quem merece algemas, quem não pode ser algemado janais. Malufs, Dantas, Barbalhos, etc. estão isentos de algemas para todo o sempre.