sábado, 23 de agosto de 2008

Policiais vão vigiar o delegado Éder Mauro

No AMAZÔNIA:

A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Segup) disponibilizou dois policiais do Grupo Pronto-Emprego (GPE) para garantir a segurança do delegado Éder Mauro durante as horas do dia em que ele não estiver trabalhando. Durante o trabalho, não será necessária a proteção policial porque o delegado estará sempre acompanhado de outros policiais civis que fazem parte do Grupo de Polícia Metropolitana (GPM), comandado por ele. A decisão foi tomada depois que um traficante preso no bairro da Cabanagem anteontem relatou o plano para matar o delegado, o que deveria ocorrer nos próximos dias. Dois traficantes da área pagariam R$ 100 mil pelo assassinato de Éder Mauro. O pistoleiro contratado estaria esperando a chegada de um outro matador, que vinha de Paragominas.
Na tarde de ontem, foi realizada uma coletiva de imprensa no prédio da Segup para tratar do assunto. De acordo com o secretário de Estado de Segurança Pública, Geraldo Araújo, as ameaças de morte feitas ao delegado são provas de que a Polícia Civil está no caminho certo no que diz respeito ao combate ao tráfico de drogas. Segundo o delegado, o Sistema Integrado de Segurança Pública tem obtido bons resultados em suas operações, incomodando assim os traficantes. 'Entendemos que esta ameaça é contra todo o Sistema de Segurança Pública e isso não vai nos intimidar, serve para confirmar que estamos no caminho certo no combate à criminalidade', frisou.
O delegado Éder Mauro contou que recebeu ameaças por telefone durante dois dias, logo após a operação policial que resultou na morte de três homens acusados de envolvimento com o tráfico de drogas na Cabanagem, em 30 de julho. Eles foram mortos durante troca de tiros com a polícia, e segundo o delegado, o trio era 'protegido' pelos traficantes locais. Entre eles, estava 'Paulistinha', um dos homens mais procurados pela polícia. Segundo informações, traficantes que comandam a área contratavam 'Paulistinha' para que praticasse assassinatos - a típica 'morte por encomenda' - e seria o responsável por pelo menos 12 mortes, apenas em Belém.
'Durante dois dias, eu recebi ligações direto no meu celular. Quem ligou disse que eu estava sendo monitorado, que sabiam o meu endereço, sabiam onde eu pratico caminhadas e tinham fotografias da minha casa, além de outros detalhes que são verdadeiros', contou. Depois, segundo Éder Mauro, as ligações cessaram. O delegado acredita que os traficantes resolveram encomendar a morte dele depois que o grupo de policais do GPM estourou três laboratórios de refino de drogas de dois traficantes que comandam na área da Cabanagem e proximidades, além da morte dos três homens ligados aos traficantes. 'Atribuo estas ameaças ao prejuízo que o narcotráfico vem tendo a partir das operações policiais.

Mais aqui.

Um comentário:

Anônimo disse...

senhor delegado por gentileza acabe com os crimes aqui no bairro do marco,3 assaltantes estão aterrorizando nosso bairro,é um tal de pezão,mora na passagem maria aguiar proximo a antiga estrela, o outro é um tal de neguinho mas conhecido como ray o outro não sei ajude-nos