quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Lucro da Vale no segundo trimestre alcançou US$ 5 bilhões

O lucro líquido da Vale do Rio Doce no segundo trimestre de 2008 foi de US$ 5,009 bilhões de acordo com a contabilidade no padrão norte-americano, uma alta de 22,3% sobre o resultado do mesmo período do ano passado, quando o ganho foi de US$ 4,095 bilhões sob o mesmo critério. No semestre, o lucro da empresa aumentou 11,4%, para US$ 7,030 bilhões. Pelo padrão contábil brasileiro, o lucro no segundo trimestre foi de R$ 4,573 bilhões, com baixa de 21,7% sobre o mesmo período do ano passado e alta de 103% sobre o primeiro trimestre. No acumulado do primeiro semestre, o lucro da Vale foi 37,6% menor do que em igual intervalo do ano passado --de R$ 10,937 bilhões no ano passado para R$ 6,826 bilhões. A diferença entre os dois resultados reside principalmente na variação cambial entre o dólar e o real.

Mas independente do padrão, a Vale continuou no segundo trimestre de 2008 a apresentar excelente desempenho operacional e financeiro, marcado por recordes de produção de níquel, pelotas e carvão, embarques de minério de ferro e pelotas, receita bruta, lucro operacional, geração de caixa e lucro líquido. No balanço que divulgou nesta quarta-feira (6), a Vale destaca dois projetos de classe mundial localizados no Pará que acabam de entrar em operação: a segunda fase da produção de bauxita em Paragominas II e as fases 6 e 7 da refinaria de alumina da Alunorte, em Barcarena, que o presidente Luis Inácio Lula da Silva visitará na próxima semana.

"A expansão da capacidade de nossa refinaria, sustentada por grandes reservas de bauxita de alta qualidade, consolida sua posição como a maior planta de alumina do mundo", afirma a Vale. A segunda fase da mina de Paragominas iniciou o processo de ramp up em maio deste ano. Ela adiciona 4,5 milhões de toneladas anuais à sua capacidade, que passa a ser de 9,9 milhões de toneladas por ano.

 

Leia mais no Pará Negócios, do jornalista Raimundo José Pinto

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