quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Gravações servem para relaxar. Mas também espantam.

Um advogado de Belém adquiriu um hábito que tem tudo a ver com estes tempos de gravações explosivas sobre operações policiais e que caem de mão em mão, indiscriminadamente.
De uns tempos para cá, quando viaja para a região nordeste do Pará a serviço de seus clientes, e desde que esteja sozinho no carro – porque preservar a reserva ainda é necessário, naturalmente –, faz-se acompanhar de vários CDs com essas gravações.
E apenas para rememorar fatos, pessoas e situações que sobressaem em tantas conversas – a maioria delas escabrosas -, vai escutando um a um durante a viagem pela estrada.
- Já escutei várias vezes diversos desses CDs. E ainda me espanto com certas situações deploráveis – confessa o advogado.
São mesmo espantosos os hábitos e costumes deploráveis que já se consolidaram como um padrão na política paraense.
Realmente, são espantosos.

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