segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Galvão grita e fica rouco, mas produz pérolas

Podem prestar atenção.
Apurem os ouvidos e prestem atenção: Galvão Bueno está rouco. Bem rouco.
Está rouco de tanto gritar.
Em regra, Galvão grita uma vez a cada semana – quando narra as corridas de Fórmula 1, por exemplo.
Mas agora, como está em Pequim, Galvão grita todo dia. E às vezes grita o dia todo, ao narrar decisões em várias modalidades.
Mesmo rouco, continua produzindo pérolas.
No jogo desta madrugada, entre Brasil e Alemanha, no vôlei masculino, o brasileiro Gustavo fez um belo ponto de saque e soltou um palavrão daqueles, facilmente identificável pela leitura labial.
- Não foi bem um palavrão de raiva. Foi mais um desabafo – ensinou Galvão.
Tão Galvão!

4 comentários:

Anastácio Soberbo disse...

Parabéns pelo Blogue.
É muito bonito, gosto do que leio e vejo.
Um abraço desde Portugal

Poster disse...

Que satisfação em recebê-lo, Anastácio.
Disponha sempre.
Abs.

Anônimo disse...

Mas, Bemerguy, uma perguntinha (im)pertinente:
Por que será que a Globo mantem o Galvão como seu principal narrador esportivo, quando as críticas ao seu trabalho são quase unânimes em apontar "senões" nas narrações?

Poster disse...

Anônimo das 14:16,
A Globo mantém o Galvão como seu principal narrador esportivo porque ele demonstra ser o mais competente, claro.
Aliás, você sabe, competência é competência e chatice é chatice.
O Galvão é competente, mas também é chato. Chatíssimo, Incomparavelmente chato. Aliás, incomparavelmente não: tem o Bial, que é muito, mas muito mais chato que o Galvão.
E a Globo, ao que parece, premia a competência. Se o cara é competente, mas é chato, a Globo deixa a chatice de lado e premia a competência.
E vamos nós. Com Galvão e tudo (rssss).
Abs.