As filiais de Belém das lojas Marisa, Riachuelo e da C&A, além de uma financeira chamada Ibi e da operadora de telefonia celular Vivo devem exigir de seus clientes uma montanha de documentos e informações que, por cautela e por imposições legais e do bom senso, devem mesmo exigir quando concedem seus cartões ou outras facilidades no crediário.
Mas essas mesmas filiais, essa mesma financeira e essa mesma operadora de telefonia celular não devem observar rigor e cautela idênticos quando se trata de ladrões, ajam eles individualmente ou em quadrilha.
Há dois anos, publicitária de Belém está com seu nome nos cadastros do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Se dependesse disso para comprar abacaxi no carrinho que fica embaixo de seu prédio, estaria impedida de fazê-lo.
É que ela teve furtada, de dentro de sua bolsa, somente a carteira de motorista. Apenas e tão somente esse documento. Pois ele tem sido o bastante para que, há dois anos, ela enfrente as tensões, o desgaste emocional e o abalo moral de ver que uma quadrilha, ao apropriar-se dos poucos dados constantes de sua carteira de motorista, já conseguiu fazer em nome dela, da publicitária, gastos que já ascenderam a R$ 2 mil na Riachuelo. E já tomou até um empréstimo na Ibi.
A publicitária já correu de lá pra cá e daqui para acolá, sem que as lojas consigam explicar-lhe ao certo como é que permitem a ação de bandidos com tanta facilidade, enquanto ela mesma, se comparecesse a uma dessas lojas, não poderia comprar nada no crediário ou no cartão, até porque está com o nome “sujo” no SPC.
Nessas idas e vindas, a publicitária já conseguiu, num acordo extrajudicial, reaver R$ 1.500,00 em negociação com a C&A. Mas ultimamente, como não suporta mais as pressões, já constituiu advogado para levar à Justiça todas essas empresas, que serão acionadas judicialmente por danos morais.
Tem certeza de que ganhará o suficiente para comprar, pelo menos, alguns abacaxis no carrinho que fica em frente ao prédio onde mora e que, vez por outra, a impede de estacionar seu carro por ali.
4 comentários:
A vivo também estabeleceu um acordo, e agora também tenho a Losango me cobrando....
Mas assim, senhorita...!
Tens que ingressar em juízo contra esse povo.
De preferência, nem fazer acordo.
Abs.
Tenho informações, de fontes seguras, que a tal publicitária estabeleceu um jejum de abacaxis à espera das decisões judiciais
Grande André,
E se a publicitária reaver o dinheiro - ainda que por acordos extrajudiciais -, haverá de comprar o carrinho com abacaxi e tudo.
Já pensou a vaga que vai sobrar para estacionar um carro? (rsssssss).
Abs.
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