quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Bororó e Pirão quase vão às lágrimas. Por Nunes.
Vejam vocês como é a parada.
Repórteres que estavam presentes à apuração de votos, ao término da eleição que reelegeu Antônio Carlos Nunes de Lima, o nosso simpático coronel, para o seu milésimo mandato à frente da Federação de Futebol (FPF), contam ao Espaço Aberto que foi de comover as efusões externadas por dois personagens presentes.
Um deles, o presidente do Remo, Sua Excelência o vereador Zeca Pirão.
O outro era Maurício Bororó, também diretor do Remo, eleito vice-presidente na chapa de Nunes.
Ambos, contam coleguinhas ao poster, estavam justamente emocionados.
Por que Nunes ganhou?
Nem tanto.
Estavam inebriados porque Luiz Omar Pinheiro perdeu. Ficou em segundo lugar, mas perdeu.
Estavam à beira das lágrimas porque, perdendo Luiz Omar, o Paysandu também perdeu. E o Remo ganhou.
Ah é?
Mas não é esse povo todo que não que não pode ver um microfone pela frente que vai logo sacando da caixola aquela tese de que é preciso união, só a união, sempre a união pelo bem do futebol paraense?
Conversa fiada, meus caros.
Conversa fiada.
É como já se disse aqui: Nunes não está à frente da FPF há 15 anos apenas porque é o mais denodado, o mais apaixonado, o mais bem intencionado, o mais empenhado, o mais simpático e envolvente cartola que, nas últimas décadas, passou pelo futebol do Pará.
Não.
Ele está lá porque alguém o mantém no posto, no caso os presidentes de ligas do interior e os dirigentes de clubes.
Dirigentes como Zeca Pirão, Maurício Bororó.
Nunes está lá porque mima seus apoiadores com o mesmo estilo benemerente com que, ora bolas, mima e presenteia até clubes de pelada ou agremiações que disputam campeonatos internos com algumas bolinhas, para que nunca se esqueçam dele, o nosso simpático coronel.
Se Pirão, Bororó e Luiz Omar, representantes dos dois maiores clubes do Pará, agissem um pouco mais com a razão, se estivessem mesmo dispostos a colocar em prática as boas intenções que apregoam em todo lugar, certamente haveria de catalisar apoios e interesses para acabar com capitanias hereditárias, como as que se tornaram entidades que nem a Federação Paraense de Futebol.
Em vez disso, os três personagens preferem cultivar, mesmo fora de campo, rivalidades que até podem ser divertidas, mas na prática destroçam mínimos, comezinhos, básicos, reles princípios de gestão, um dos fatores que fazem com que um dos maiores clubes do Pará tenha sido arrastado para a Terceira Divisão, enquanto o outro nem mesmo divisão tem.
Pode isso, Arnaldo?
Claro que pode.
Que o diga o nosso coronel.
Que o digam os que o reelegem há trocentos anos.
CPI do BRT é só para dar visibilidade a vereadores
De um Anônimo, sobre a postagem Vereadores vão investigar o BRT:
CPI do BRT depois que o MP já fez sua parte?
Essa pergunta tenho me feito desde ontem, quando li nas redes sociais que a CMB teria aprovado a criação de CPI Municipal para apurar as irregularidades da obra do BRT.
Mas agora, depois que o MPe e o MPF já atuaram?
Ora, quando a CPI elaborar o relatório final e for aprovado no plenário da CMB, este deverá ser encaminhado ao MP, porque não teria outro caminho, senão a de remeter ao MP para que apure os malfeitos.
Mas os MPs (Estadual e Federal) há muito promoveram ações contra o ex-prefeito e sua turma, com grande repercussão na mídia local. O MP, desde a CF/88 (art. 129) que não espera mais pelo Legislativo, por CPIs, por exemplo. E essa CPI somente se transformará em palanque para os vereadores que concorrerão às eleições de 2014, às eleições gerais, nada mais.
Logo, a iniciativa é para a promoção dos vereadores, somente em função de busca da visibilidade em busca de votos. E desviar o foco da atual gestão que esta escondida atrás da inação de seus atos.
Falei e disse.
CPI do BRT depois que o MP já fez sua parte?
Essa pergunta tenho me feito desde ontem, quando li nas redes sociais que a CMB teria aprovado a criação de CPI Municipal para apurar as irregularidades da obra do BRT.
Mas agora, depois que o MPe e o MPF já atuaram?
Ora, quando a CPI elaborar o relatório final e for aprovado no plenário da CMB, este deverá ser encaminhado ao MP, porque não teria outro caminho, senão a de remeter ao MP para que apure os malfeitos.
Mas os MPs (Estadual e Federal) há muito promoveram ações contra o ex-prefeito e sua turma, com grande repercussão na mídia local. O MP, desde a CF/88 (art. 129) que não espera mais pelo Legislativo, por CPIs, por exemplo. E essa CPI somente se transformará em palanque para os vereadores que concorrerão às eleições de 2014, às eleições gerais, nada mais.
Logo, a iniciativa é para a promoção dos vereadores, somente em função de busca da visibilidade em busca de votos. E desviar o foco da atual gestão que esta escondida atrás da inação de seus atos.
Falei e disse.
Pará é o quinto pior no Pisa
No Amazônia
O Pará apresentou o quinto pior desempenho entre todas as Unidades da Federação no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) de 2012. O Estado aparece com 372 pontos - quatro a menos que sua última média, em 2009 - porque perdeu pontos em todas as disciplinas avaliadas (leitura, matemática e ciências). A performance dos alunos paraenses só foi superior a dos estudantes de Alagoas (347), Maranhão (357), Amazonas (369) e Acre (372).
Essa avaliação é aplicada a cada três anos com estudantes de 15 anos – perto de concluírem o ciclo básico de ensino – para analisar até que ponto os alunos aprenderam conceitos e habilidades consideradas "essenciais para a completa participação em sociedades modernas", conforme a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em todo o País, a média foi de 402 pontos, a 58ª marca entre os 65 Países avaliados em todo o mundo.
A melhor performance no Estado foi observada em leitura: 381 pontos. Ainda assim, a média é dois dígitos abaixo da pontuação registrada em 2009 e seis inferior ao apontado em 2006. Na disciplina, o Pará repete a quinta pior posição do ranking geral, sendo Alagoas o Estado com a mais baixa média (355 pontos), e o Distrito Federal reponsável pela maior (433). A nota nacional em leitura ficou em 410 pontos, também bem abaixo da média mundial, que foi de 496 pontos. Como comparativo, China (Xangai) e Japão registraram os melhores resultados em 2012: 570 e 538, respectivamente.
O Pará repete o quinto inglório lugar em relação as notas de matemática. A média caiu de 363, em 2009, para 360 no ano passado. Novamente, o desempenho do Estado só supera os de Alagoas (342), Maranhão (343), Amazonas (356) e Acre (359). A marca paraense chega a ser 56 pontos inferior a média do Distrito Federal (416), que lidera o ranking estadual, e 31 pontos abaixo da média do País (391), que teve o maior salto mundial - os ganhos nas notas de matemática do Brasil, entre 2003 e 2012, foram de 35 pontos.
Já ciências foi a disciplina que colocou o Pará em melhor colocação. No entanto, a 22ª posição (ou sétima pior do País) revela também a maior queda de pontuação do Estado no Pisa no último triênio. Enquanto em 2009, a nota foi de 382 pontos, em 2012, essa margem foi de 377 - cinco pontos a menos. Espírito Santo surge em primeiro nessa disciplina, com média de 428 pontos, enquanto Alagoas, emplaca outra nota mínima, de 346. Em todo o Brasil, o registro foi de 405 pontos. Já no mundo, os melhores desempenhos em Ciências foram em Xangai (580) e Hong Kong (555), ambos na China. Na outra ponta, com as piores menções, aparecem Peru, com 373, e Indonésia, com 382.
Delegado-geral já se recupera em casa
No Amazônia
O delegado geral da Polícia Civil do Pará, Rilmar Firmino, deixou na tarde de ontem o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua, onde estava internado desde a madrugada do último domingo, após ser baleado durante uma tentativa de assalto. O policial ficará afastado de suas atividades para se recuperar totalmente do ferimento.
O delegado geral da Polícia Civil do Pará, Rilmar Firmino, deixou na tarde de ontem o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua, onde estava internado desde a madrugada do último domingo, após ser baleado durante uma tentativa de assalto. O policial ficará afastado de suas atividades para se recuperar totalmente do ferimento.
Em nota, ele agradeceu aos colegas de corporação, entidades e à população pelo apoio recebido. "Agradeço, primeiramente, a Deus, aos colegas da corporação, às entidades de classe e à sociedade pelas orações e pelo apoio que tenho recebido neste momento. Também sou grato aos profissionais de imprensa pela seriedade com que têm tratado o caso", disse Rilmar. "Estou fora de perigo e, em breve, voltarei à ativa, pois minha alma de policial está no sangue", frisou.
Durante o período em que ficou internado, o delegado foi acompanhado pela esposa e pelos filhos, além de receber a visita de colegas.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, as investigações já foram concluídas, uma vez que o último envolvido no crime, Edivan Luan dos Santos Reis, se apresentou na tarde da última segunda-feira. Mesmo assim, a Divisão de Homicídios tem 30 dias para concluir o inquérito policial.
Caso - O delegado voltava da Delegacia Geral, após o término de uma ronda policial, quando foi abordado por três assaltantes, no cruzamento da rua dos Mundurucus com a Generalíssimo Deodoro. "O sinal estava vermelho, por isso, reduzi a marcha do veículo. Nesse momento, três elementos se aproximaram do carro e começaram a atirar, sem que eu tivesse tido reação alguma. Imediatamente, peguei minha arma e disparei, atingindo um deles", relatou.
"Minha reação e meu preparo policial foram imprescindíveis para minha sobrevivência, mas vale ressaltar que nenhum cidadão deve reagir de forma impulsiva, sem ter o devido preparo", aconselhou.
O delegado geral foi baleado por uma arma calibre 38. O tiro atingiu o lado direito de seu abdômen. A bala ainda está alojada no local, pois, segundo ele, os médicos optaram por não retirá-la. "Felizmente, nenhum órgão vital foi atingido", declarou Rilmar.
Internet, sonhos e pesadelos
Esta semana, um alto executivo da Google falou da obrigação que teriam os governos de países emergentes de favorecer a chamada inclusão digital, isto é, o acesso popular à internet. Aqui na Amazônia, por exemplo, a rede mundial de computadores ainda é um sonho de muitos. O Amapá não tem banda larga. Porém, onde a navegação ocorre em mar aberto, a facilidade também revela um lado sombrio. Muitos naufrágios. Mas comecemos pelos sonhos.
A internet é um pequeno passo para o homem, mas uma estrada sideral para a humanidade, parafraseando Neil Armstrong. De repente, podemos resolver muita coisa. Conectados com o mundo, ruem as muralhas políticas, com alguma exceção, claro. Há três dias, por exemplo, enviei um convite anexo para um amigo na China, que foi vetado pelo regime. Mas é a exceção mesmo.
Qualquer comunidade recôndita do mundo pode figurar no topo das notícias globais em questão de segundo e promover uma reviravolta. Os cães náufragos do Marajó ainda flutuam em mentes e corações que não suportam maus tratos contra os animais. Eu sou o primeiro da lista. Os recentes movimentos de rua no Brasil nasceram com senha de login. Uma postagem boba pode virar sucesso, dependendo do gosto dos fregueses virtuais. E não falta gente para se aproveitar disso. Mas, falemos primeiro dos sonhos mesmo.
Saúde, bancos, estudos, achados e perdidos humanos, reclamação, voto, lazer... Bem, é infindável a lista de coisas boas e úteis que a internet pode propiciar. Ninguém duvidaria disto em sã consciência. Com um click, eu passeio diariamente pelas páginas do New York Times. Outro toque do indicador, e lá estou na França, lendo o Le Monde, como se estivesse num dos românticos cafés da Cidade Luz. Mais duas braçadas, e abre-se o resto do mundo, onde posso aportar e desatracar rapidamente ou, quando me cansar, apenas sobrevoar o globo através de mapas e imagens de satélite capazes de me tornar meio-onipresente. Mas nem tudo é sonho nessas águas.
O Brasil orgulha-se da liderança mundial de acesso a redes sociais. Todavia, há de se perguntar: o que o nosso povo está buscando nesse mar de tubarões? Que segurança têm as nossas crianças, adolescentes e jovens? O que os nossos velhos entendem desse tipo de aventura? Não acredito que o simples acesso à internet equivale à inclusão digital, assim quanto não acredito que ensinar desenhar o nome não é alfabetizar. Vou contar a história de um amigo.
Precisando muito de uma pessoa para auxiliar os serviços domésticos, esse amigo procurou uma jovem do interior. Interior do interior. Brenha, como diz o caboclo. Ele imaginava que ali estava a saída. Endereço da candidata: margem esquerda do furo das comadres, passando a terceira curva do igarapé das almas perdidas, alto da ribanceira do vai-quem-quer e não muito longe da comunidade fica-se-quiser-e-não-me-aborrece. Bem, era mais ou menos este o endereço da menina, moça pura, idealizada como a última fronteira do Éden.
Quando a candidata desembarcou no Terminal Rodoviário, a internet saiu primeiro. As postagens corriam soltas no Face e as chamadas pipocavam sem parar. Nada de mais! Quem sabe, o citadino não era um velho preconceituoso perante uma alma tão pura, com aquela minissaia que já dizia tudo. Mas, vamos lá. “Cuidado!”, disse a irmã mais velha, guardiã, que lhe arrumara a encomenda. “Essa menina nunca saiu de casa. É a primeira vez que vem pra cidade!”, adoestou. Quanta pureza!
Segundo o meu conhecido, aquele computador de bolso nunca, nunquinha parou. Passou o resto da manhã tocando. Tirou a fome da moça. Foi a tarde, e a manhã, no dizer bíblico, e a pequena se virando e revirando nos trinta e nos sessenta, sabe lá quantos torpedos, mensagens, postagens e raio que os parta! Chegou a noite. Casa suja, louça suja, o celular era o seu tímpano e a sua retina. Nove da noite, hora de conversar, para ver como fica e assinar a carteira. A jovem diz que não fica. Era “muito complicada”, confessa. E, abandonando o barco, foi parar num hotel meia-noite para acordar cedo e voltar pro mato. Que perdição social!
O pesadelo da internet provém da falta de preparo para seu uso. É uma excelente ferramenta, mas os nossos jovens precisam ser educados a respeito dela. A internet salva e condena. Inclui e exclui. O governo precisa mesmo investir na educação. Formar e capacitar professores e técnicos. Remunerá-los bem. Construir boas escolas. O computador não pode substituir a formação humana do magistério. A internet é um mar que pode nos levar a bons destinos. Porém, sem uma boa educação, pode ceifar muitos nas suas águas coloridas.
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RUI RAIOL é escritor
www.ruiraiol.com.br
O que ele disse
"Assim, e considerando o disposto no inciso II, do artigo 56 da Constituição Federal; Considerando ainda a transformação midiática em espetáculo de um processo de cassação;
"Considerando, de outro modo, que não pratiquei nenhum crime, não dei azo a quaisquer condutas, em toda minha vida pública ou privada, que tivesse o condão de atentar contra a ética e o decoro parlamentar;
"Considerando que sou inocente; Considerando, também, que a razão de ser da minha vida é a luta por sonhos e causas ao longo dos últimos 45 anos, reitero que entre a humilhação e a ilegalidade prefiro o risca da luta [...] Renuncio ao mandato parlamentar."
José Genoino, atualmente preso em regime domiciliar após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal no escândalo do mensalão, na carta em que renuncia ao mandato para não ser alvo de um processo de cassação na Câmara.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
A pergunta do dia
Com os bens indisponíveis por decisão judicial e com a abertura de uma CPI que vai investigar irregularidades no BRT durante sua gestão, Duciomar Costa, o ex-prefeito de Belém, se elege pelo menos síndico de prédio em 2014?
Todos escrevem ao coronel. Ao coronel Nunes.
Sabem aquele falso
paraensismo, tão verdadeiro como uma nota R$ 7, que atribui os, como se
diz, “males do nosso futebol” a atletas trazidos de outros Estados para
reforçar os clubes do Pará?
Sabem aquela hipocrisia
sem tamanho, aquela imbecilidade incontrastável, que insiste na balela de que melhor mesmo é reforçar os nossos clubes com a tal “prata da casa”,
quando, em verdade, precisamos mesmo é de bons jogadores, sejam eles de Belém,
do Pará ou confins do mundo?
Pois é.
Esse mesmo pessoal, os mesmos adeptos dessas
teses esfarrapadas passam a impressão de que, para melhorar o futebol paraense,
basta formar bons times, contratar bons técnicos e arrumas algumas coisinhas
relacionadas à gestão dos clubes.
Algumas coisinhas?
Olhem só esse heroi, esse monumento vivo de amor
ao futebol paraense, esse edificante exemplo de denodo à hercúlea tarefa de expurgar
os tais “males do nosso futebol”.
Ele tem nome.
Seu nome é Antonio Carlos Nunes de Lima.
Um fenômeno.
Sem saca,
um verdadeiro fenômeno.
Nunes é coronel PM da reserva.
Altaneiro – e faceiro, por que não? –
encaminha-se para emplacar 19 anos como presidente da augusta e respeitável
Federação Paraense de Futebol, a FPF.
Há 15 anos presidindo a entidade, foi eleito na
semana passada para mais quatro.
Encaminha-se, assim, para ombrear-se – huuuuu! –
com gente da estirpe desses autocratas ou ditadores de republiquetas –
asiáticas, americanas ou sul-americanas – que se aboletaram no poder por mais
de duas décadas.
Mas disfarcem aí.
Nunes não é ditador, não.
Ao contrário.
Quem o conhece sabe de sua conversa maneira, do
seu jeito, digamos assim, cativante, envolvente, simpático de ser.
Um jeito, um estilo que foram amplamente confirmados
nestas eleições.
Opositor de Nunes, Ulisses Sereni chegou a
denunciar que as chapas de oposição não tiveram acesso à relação dos nomes de
presidentes e vice-presidentes de cada clube e federação com direito a voto.
Também reclamou que a FPF do coronel Nunes
bancou o pagamento de passagens aéreas e estadia a representantes dos clubes
com direito a voto para participar da eleição. Apenas um agrado, digamos assim.
Disse ainda dispor de provas de uso de falsidade
ideológica nas eleições.
E aí?
E aí que é o seguinte. Vocês já leram Ninguém
escreve ao coronel, do García Márquez?
Leiam, meus caros.
Sabem aquele coronel – esquecido, despossuído de
seus poderes, destituído de seus sonhos, que se cansou de esperar o reconhecimento por tudo o que fez?
Sabem o coronel que ficou reduzido à missão de
criar um galo?
Pois este coronel não é o nosso. É o de García Márquez.
Quanto ao nosso coronel, o coronel Nunes, todos
escrevem pra ele.
Todos lhe dão bolas.
Todos lhe rendem loas e boas.
Todos o reverenciam e paparicam.
Todos querem um dedo de prosa com ele.
Acusem de tudo o coronel Nunes.
Não o acusem, todavia, de estar na FPF por atos
discricionários e ditatoriais.
Não.
O coronel tem sido eleito, reeleito, re-reeleito
e assim por diante.
Vai ficando aí, por força da vontade –
“legítima”, dirá o nosso coronel – dos presidentes de clubes.
Os mesmo presidentes de clubes que têm
destroçado o futebol paraense, mas que, acima de tudo e de todos, também amam de paixão o nosso futebol.
Querem saber de uma coisa? Vamos logo é escrever
ao coronel.
Todos temos mais é que escrever a ele.
O cara pode, gente.
Já que ficou 15 anos à frente da FPF, por que
não deixá-lo ficar por mais 15?
Que mal há nisso, afinal?
O tesouro do coronel de García Márquez era um
galo.
O tesouro do nosso coronel, o coronel Nunes, é o
futebol paraense.
Viva ele!
Viva o nosso coronel.
Multas estimulam a telefonia celular a ficar pior
Qual é mesmo a dessas operadoras de telefonia
celular, hein?
E a da Anatel, qual é mesmo a dela?
As operadoras, não tenhamos quaisquer dúvidas,
incluem-se entre as prestadoras de serviços que mais são punidas com multas, em
decorrência da péssima qualidade do produto que oferecem aos consumidores.
Em outubro, por exemplo, divulgou-se que a TIM,
essa porcaria, foi condenada pelo Tribunal de Justiça
de São Paulo a pagar indenização
de R$ 5 milhões por "danos morais à coletividade".
Em agosto, a Anatel multou
a mesmíssima TIM Celular em R$ 9,6 milhões porque, entre outras
infrações, a empresa violou exigências como fornecer ao cliente informação
adequada sobre condições de prestação do serviço e ofertar o acesso da
telefonia móvel a todos os usuários de forma bidirecional, contínua e
ininterruptamente, em todos os planos de serviço.
Viram só? Aqui estão pinçadas duas – somente e
apenas duas – punições, que resultam em mais de R $ 15 milhões.
Sem contar que, uma semana sim, ou também, lemos
que a Anatel continua a aplicar multas à TIM e a outras operadores de
telefonia.
E o que acontece?
As operadoras pioram cada vez mais. A cada dia,
a qualidade de seus serviços fica ainda mais péssima.
Por quê?
Essas multas são mesmo recolhidas?
As operadoras coçam os próprios cofres para pagar pelo desserviço que prestam.
Vejam essa NET, outra porcaria de dimensões
colossais.
No último sábado, por volta das 14h, ou seja, 2
horas da tarde, a NET, pelo menos no bairro do Nazaré, pifou, saiu do ar,
sumiu. Escafedeu-se.
Internet, telefone, televisão – tudo,
absolutamente, ficou fora do ar.
Sabem a que horas os serviços foram restabelecidos?
Às 2 da matina de domingo. Às 2 da madrugada.
Poderemos nós, os usuários da NET, ser
ressarcidos das 12 horas em que ficamos privados dos serviços da operadora?
Sim, respondeu uma atendente da NET ao poster.
Mas os procedimentos que ela apresentou para que
sejamos contemplados com o ressarcimento é tão, mas tão complicado que é melhor
mesmo deixar pra lá.
E esperar pelo próximo sumiço da NET.
E esperar pela próxima multa a ser aplicada pela
Anatel à NET, TIM e outras operadoras.
E esperar que essas multas repetidas estimulem
essas operadoras, ora bolas, a piorar ainda mais os péssimos serviços que
prestam.
É assim.
Não deveria ser. Mas é.
“Atenção! Não dê bobeira na redes sociais!”
De um Anônimo, sobre a postagem O submundo da rede:
Ao ler seu texto da jornalista Ana Diniz, "O submundo da rede", lembrei de um e-mail que enviei, em 10/11/2013, para alguns dos meus familiares e amigos, sobretudo para os adolescentes e jovens, justamente falando dos perigos do mundo virtual. Decidi expor a minha opinião após perceber que alguns familiares e amigos estavam se expondo ingenuamente no Facebook. Desse e-mail, copio a seguir algumas colocações que eu fiz:
"Concordo em grande parte com o que já li e ouvi de profissionais e pessoas experientes em Internet e Relacionamento Humano. Assim, além de fatos reais acontecidos no meu círculo de relacionamento e que eu tive a oportunidade de acompanhar (fatos acontecidos desde há mais de 10 anos), tento resumir e com um tom mais para “Atenção! Não dê bobeira na redes sociais!”, para os adolescentes, jovens e, principalmente, para os “novos adultos em fase de amadurecimento” (rsrsrs...):
"No Facebook e outras redes sociais, não esqueçamos:
# “No mundo virtual não há distância física entre entre lobos e presas. Oportunidades surgem e ataques acontecem em tempo real, sem que a presa tenha tempo para perceber, se precaver ou fazer parar.”
# “Temos o direito de ‘não responder’ à pergunta que ao mesmo tempo é uma capciosa e subliminar mensagem de 'ordem', ‘No que você está pensando?’ * “, mostrada na tela do Face e convidando-nos a digitar nossos pensamentos. Na realidade, essa pergunta é uma maliciosa “pegadinha”.
Por quê?
Porque essa perguntinha leva o internauta a se desarmar, como se estivesse hipnotizado, e "abrir a cachola" e escrever o que depois poderá causar desde rubor nas faces e até arrependimento e aflição por deletar o que escreveu, mas aí já é tarde porque alguém já leu e, talvez, até copiado. Ou seja, o que dissermos e que não deveríamos ter dito, poderá um dia - cedo ou tarde, constituir um risco ao ser usado contra nós e, não será surpresa se isso for usado, justamente, por alguém 'que parecia tão legal', de quem jamais esperaríamos que fosse capaz ou tivesse motivo para fazer algo contra nós.”
... Assim Caminha A Humanidade desde "AI" e, cada vez mais galopante, nessa Era "PI"! rsrsrs...
"AI" = Antes da Internet
"PI" = Pòs Internet
Ao ler seu texto da jornalista Ana Diniz, "O submundo da rede", lembrei de um e-mail que enviei, em 10/11/2013, para alguns dos meus familiares e amigos, sobretudo para os adolescentes e jovens, justamente falando dos perigos do mundo virtual. Decidi expor a minha opinião após perceber que alguns familiares e amigos estavam se expondo ingenuamente no Facebook. Desse e-mail, copio a seguir algumas colocações que eu fiz:
"Concordo em grande parte com o que já li e ouvi de profissionais e pessoas experientes em Internet e Relacionamento Humano. Assim, além de fatos reais acontecidos no meu círculo de relacionamento e que eu tive a oportunidade de acompanhar (fatos acontecidos desde há mais de 10 anos), tento resumir e com um tom mais para “Atenção! Não dê bobeira na redes sociais!”, para os adolescentes, jovens e, principalmente, para os “novos adultos em fase de amadurecimento” (rsrsrs...):
"No Facebook e outras redes sociais, não esqueçamos:
# “No mundo virtual não há distância física entre entre lobos e presas. Oportunidades surgem e ataques acontecem em tempo real, sem que a presa tenha tempo para perceber, se precaver ou fazer parar.”
# “Temos o direito de ‘não responder’ à pergunta que ao mesmo tempo é uma capciosa e subliminar mensagem de 'ordem', ‘No que você está pensando?’ * “, mostrada na tela do Face e convidando-nos a digitar nossos pensamentos. Na realidade, essa pergunta é uma maliciosa “pegadinha”.
Por quê?
Porque essa perguntinha leva o internauta a se desarmar, como se estivesse hipnotizado, e "abrir a cachola" e escrever o que depois poderá causar desde rubor nas faces e até arrependimento e aflição por deletar o que escreveu, mas aí já é tarde porque alguém já leu e, talvez, até copiado. Ou seja, o que dissermos e que não deveríamos ter dito, poderá um dia - cedo ou tarde, constituir um risco ao ser usado contra nós e, não será surpresa se isso for usado, justamente, por alguém 'que parecia tão legal', de quem jamais esperaríamos que fosse capaz ou tivesse motivo para fazer algo contra nós.”
... Assim Caminha A Humanidade desde "AI" e, cada vez mais galopante, nessa Era "PI"! rsrsrs...
"AI" = Antes da Internet
"PI" = Pòs Internet
Ministério Público abre inquérito contra Lulu e Facebook
Da Folha
O Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) abriu um inquérito civil público contra a Luluvise Incorporation, empresa responsável pelo aplicativo Lulu, e contra o Facebook.
Segundo a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, o aplicativo no qual mulheres dão notas a homens de sua rede social "evidencia ofensa a direitos existenciais de consumidores, particularmente à honra e à privacidade".
A empresa Luluvise Incorporation informou que ainda não foi notificada pelo Ministério Público sobre o inquérito. O Facebook disse que não se pronunciará sobre o caso.
Segundo o promotor Leonardo Bessa, um dos principais problemas legais do aplicativo que virou febre entre as mulheres no Brasil é que os homens não podem optar por entrar ou não no Lulu. Eles têm opção apenas por sair do aplicativo.
"Que haja uma autorização genérica nos termos de uso do Facebook não é o suficiente para que as informações dos usuários seja utilizadas em outros aplicativos quando se trata do direito à privacidade e dignidade. Nesses casos é necessário um consentimento específico", afirma Bessa.
"Além disso, as avaliações são anônimas, o que é gravíssimo. A própria constituição garante liberdade expressão, mas veda o anonimato", explica o promotor. Segundo ele, a medida também valerá para o Tubby (uma avaliação de mulheres por homens), caso seja mesmo lançado.
As empresas terão o prazo de cinco dias para apresentarem seus esclarecimentos à promotoria. Em seguida, será realizada uma audiência entre o Facebook, a Luluvise e o Ministério
Público, na qual a promotoria apresentará suas sugestões de mudanças no aplicativo. "Se não for possível para as empresas se adaptarem às sugestões, o caso será levado à Justiça", explica o promotor. Segundo Bessa, o caso também pode resultar em uma ação civil pública por dano moral coletivo.
O Lulu é de uso exclusivamente feminino. As usuárias se conectam com suas contas de Facebook e o aplicativo "puxa" as informações dos homens que elas têm como amigos na rede social, sem que eles saibam. Entretanto, os rapazes podem baixar o aplicativo e solicitar que seu perfil seja retirado da lista de avaliações.
A maior crítica dos homens ao Lulu, além do fato de serem avaliados sem saber por quem, são as hashtags pelas quais as mulheres apontam suas qualidades e defeitos, como #LábiosdeMel, #ApaixonadopelaEx e #PrefereVideogame.
Vereadores vão investigar o BRT
No Amazônia
A Câmara Municipal de Belém (CMB) aprovou ontem a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as obras do Bus Rapid Transit (BRT), em Belém. Dos 22 vereadores presentes à sessão, apenas um votou contra. O foco inicial das investigações são as irregularidades apontadas no relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). A autora do pedido de CPI, a vereadora Sandra Batista (PCdoB), estima que o rombo ao erário na gestão do ex-prefeito Duciomar Costa (PTB) seja de quase R$ 100 milhões.
"São vários os indícios de irregularidades nesta obra. O relatório do Tribunal de Contas mostrou que dos quase R$ 100 milhões, R$ 44 milhões foram pagos sem previsão orçamentária. O restante ficou pendurado. É muito dinheiro para não ter previsão orçamentária", afirmou a vereadora.
Sandra Batista reforça que o relatório do TCU listou 50 irregularidades e ilegalidades na licitação que beneficiaram a Andrade Gutierrez, vencedora do certame, e que não houve estudos de viabilidade técnica e orçamentária do projeto.
Além disso, um relatório do Tribunal de Contas do Município (TCM) também já havia concluído que o projeto não contemplava as áreas privadas que iriam ser desapropriadas e que não havia previsão de recursos orçamentários para a obra pela prefeitura. Ela afirma ainda que a própria prefeitura, na atual gestão, já elencou uma série de impedimentos legais que nortearam a licitação do BRT e que mesmo assim manteve o contrato com a empresa. "É preciso saber o que ocorreu", afirmou a vereadora.
Bloqueados - No último dia 22, o ex-prefeito Duciomar Costa e a ex-presidente da Comissão de Licitação Suely Costa Melo, que respondem a ação de impropriedade administrativa, tiveram os bens bloqueados pela Justiça Federal. Na sentença, a juíza federal Hind Ghassan Kayath ressaltou que as irregularidades detectadas pelo TCU e pelo Ministério Público Federal, que foram ignoradas pelo ex-prefeito, "causaram prejuízos colossais de ordem social e patrimonial."
Durante a sessão, vários vereadores se manifestaram sobre o assunto. E mesmo o líder do Governo da atual gestão, vereador Mauro Freitas, manifestou-se favoravelmente à proposta alegando que a instalação das CPIs faz parte da função parlamentar de fiscalizar o Executivo.
PTB - A exceção ficou por conta do líder do PTB, Paulo Bengston, que não se pronunciou da tribuna, mas votou contra a criação da CPI. "Já temos três CPIs em andamento. Não cabe mais uma. Já votei a favor de outras CPIs contra o Duciomar, que é do meu partido, não tenho nada contra as investigações, mas acho que agora não era o momento", justificou.
A Câmara Municipal de Belém (CMB) aprovou ontem a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as obras do Bus Rapid Transit (BRT), em Belém. Dos 22 vereadores presentes à sessão, apenas um votou contra. O foco inicial das investigações são as irregularidades apontadas no relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). A autora do pedido de CPI, a vereadora Sandra Batista (PCdoB), estima que o rombo ao erário na gestão do ex-prefeito Duciomar Costa (PTB) seja de quase R$ 100 milhões.
"São vários os indícios de irregularidades nesta obra. O relatório do Tribunal de Contas mostrou que dos quase R$ 100 milhões, R$ 44 milhões foram pagos sem previsão orçamentária. O restante ficou pendurado. É muito dinheiro para não ter previsão orçamentária", afirmou a vereadora.
Sandra Batista reforça que o relatório do TCU listou 50 irregularidades e ilegalidades na licitação que beneficiaram a Andrade Gutierrez, vencedora do certame, e que não houve estudos de viabilidade técnica e orçamentária do projeto.
Além disso, um relatório do Tribunal de Contas do Município (TCM) também já havia concluído que o projeto não contemplava as áreas privadas que iriam ser desapropriadas e que não havia previsão de recursos orçamentários para a obra pela prefeitura. Ela afirma ainda que a própria prefeitura, na atual gestão, já elencou uma série de impedimentos legais que nortearam a licitação do BRT e que mesmo assim manteve o contrato com a empresa. "É preciso saber o que ocorreu", afirmou a vereadora.
Bloqueados - No último dia 22, o ex-prefeito Duciomar Costa e a ex-presidente da Comissão de Licitação Suely Costa Melo, que respondem a ação de impropriedade administrativa, tiveram os bens bloqueados pela Justiça Federal. Na sentença, a juíza federal Hind Ghassan Kayath ressaltou que as irregularidades detectadas pelo TCU e pelo Ministério Público Federal, que foram ignoradas pelo ex-prefeito, "causaram prejuízos colossais de ordem social e patrimonial."
Durante a sessão, vários vereadores se manifestaram sobre o assunto. E mesmo o líder do Governo da atual gestão, vereador Mauro Freitas, manifestou-se favoravelmente à proposta alegando que a instalação das CPIs faz parte da função parlamentar de fiscalizar o Executivo.
PTB - A exceção ficou por conta do líder do PTB, Paulo Bengston, que não se pronunciou da tribuna, mas votou contra a criação da CPI. "Já temos três CPIs em andamento. Não cabe mais uma. Já votei a favor de outras CPIs contra o Duciomar, que é do meu partido, não tenho nada contra as investigações, mas acho que agora não era o momento", justificou.
Acusado se entrega à polícia
No Amazônia
O terceiro envolvido na tentativa de assalto que resultou no baleamento do delegado geral de Polícia Civil do Pará, Rilmar Firmino de Sousa, se entregou à polícia, na tarde de ontem. Edvan Luan dos Santos Reis, 23 anos, conhecido como "Cérebro", se apresentou à delegada geral interina, Christiane Ferreira, na Divisão de Homicídios, por volta das 16h.
De acordo com informações policiais, o acusado se entregou após o apelo da sua família. "Os familiares de Edvan pediram que ele assumisse a sua responsabilidade porque não compactuam com a atitude do filho. O pai do acusado, inclusive, é um homem trabalhador que lutou para que o filho não seguisse esse caminho e entende que ele deve ser responsabilizado pelo crime", contou a delegada Christiane.
Ainda de acordo com o relato da delegada geral em exercício, "Cérebro" era envolvido com a criminalidade desde a sua adolescência e já teve passagem pela Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data). "Ele já cumpriu medida sócio-educativa por atos infracionais que cometeu. Ao se entregar, ele confessou que teve participação no crime e disse que não sabia que a vítima era um delegado", explicou a delegada Christiane.
A policial também disse que o acusado revelou que o produto do roubo seria dividido entre o trio após a ação criminosa. "Edvan disse que ele e os comparsas já saíram de casa com a intenção de assaltar e ficou escondido atrás de uma árvore à espera de uma vítima", contou a delegada.
Após o crime, Edvan se escondeu no Tenoné, onde permaneceu até o momento da apresentação à polícia.
Na Divisão de Homicídios, ainda na tarde de ontem, o acusado foi reconhecido pela policial militar Simone Franceska Pinheiro das Chagas, que estava dentro do carro junto com o delegado Rilmar, quando o crime aconteceu.
O último acusado a ser preso pouco comentou o caso com a imprensa e disse apenas que não sabia que a vítima era um delegado. Edvan Luan foi autuado por roubo qualificado e, ao final do dia, foi encaminhado para o Sistema Penitenciário do Estado.
Segundo as investigações, Edivan participou da ação juntamente com o Anderson Gonçalves de Jesus, que efetuou os disparos, e Brenda Mayara Brito de Oliveira, de 19 anos, que estava em um motocicleta para dar fuga aos criminosos. Anderson e a mulher foram presos em flagrante, sendo que Anderson estava internado no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, pois acabou baleado na reação do delegado à tentativa de assalto.
A Polícia Civil informou ainda que o delegado Rilmar Firmino está se recuperando bem após cirurgia para a retirada da bala. Ele está internado em observação e ainda não há previsão de alta médica.
Caso - A tentativa de assalto ocorreu por volta das 3h30, do último domingo, na rua dos Mundurucus, próximo à avenida Generalíssimo Deodoro, no momento em que o carro parou no sinal de trânsito do cruzamento.
Os assaltantes armados estavam em uma moto. Anderson atirou contra o Rilmar Firmino, que reagiu e acabou atingindo o bandido. O outro assaltante conseguiu fugir.
A Polícia Civil informou que a delegacia geral dividiu tarefas entre os diretores para monitorar o atendimento à população nas unidades policiais e que o delegado geral conduzia o veículo descaracterizado com a oficial da PM, Simone Franceska Pinheiro das Chagas, para fazer as diligências pelas seccionais. A acompanhante do delegado geral, não sofreu nada. Dois acusado foram presos ainda na manhã de anteontem pela Polícia Militar.
O terceiro envolvido na tentativa de assalto que resultou no baleamento do delegado geral de Polícia Civil do Pará, Rilmar Firmino de Sousa, se entregou à polícia, na tarde de ontem. Edvan Luan dos Santos Reis, 23 anos, conhecido como "Cérebro", se apresentou à delegada geral interina, Christiane Ferreira, na Divisão de Homicídios, por volta das 16h.
De acordo com informações policiais, o acusado se entregou após o apelo da sua família. "Os familiares de Edvan pediram que ele assumisse a sua responsabilidade porque não compactuam com a atitude do filho. O pai do acusado, inclusive, é um homem trabalhador que lutou para que o filho não seguisse esse caminho e entende que ele deve ser responsabilizado pelo crime", contou a delegada Christiane.
Ainda de acordo com o relato da delegada geral em exercício, "Cérebro" era envolvido com a criminalidade desde a sua adolescência e já teve passagem pela Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data). "Ele já cumpriu medida sócio-educativa por atos infracionais que cometeu. Ao se entregar, ele confessou que teve participação no crime e disse que não sabia que a vítima era um delegado", explicou a delegada Christiane.
A policial também disse que o acusado revelou que o produto do roubo seria dividido entre o trio após a ação criminosa. "Edvan disse que ele e os comparsas já saíram de casa com a intenção de assaltar e ficou escondido atrás de uma árvore à espera de uma vítima", contou a delegada.
Após o crime, Edvan se escondeu no Tenoné, onde permaneceu até o momento da apresentação à polícia.
Na Divisão de Homicídios, ainda na tarde de ontem, o acusado foi reconhecido pela policial militar Simone Franceska Pinheiro das Chagas, que estava dentro do carro junto com o delegado Rilmar, quando o crime aconteceu.
O último acusado a ser preso pouco comentou o caso com a imprensa e disse apenas que não sabia que a vítima era um delegado. Edvan Luan foi autuado por roubo qualificado e, ao final do dia, foi encaminhado para o Sistema Penitenciário do Estado.
Segundo as investigações, Edivan participou da ação juntamente com o Anderson Gonçalves de Jesus, que efetuou os disparos, e Brenda Mayara Brito de Oliveira, de 19 anos, que estava em um motocicleta para dar fuga aos criminosos. Anderson e a mulher foram presos em flagrante, sendo que Anderson estava internado no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, pois acabou baleado na reação do delegado à tentativa de assalto.
A Polícia Civil informou ainda que o delegado Rilmar Firmino está se recuperando bem após cirurgia para a retirada da bala. Ele está internado em observação e ainda não há previsão de alta médica.
Caso - A tentativa de assalto ocorreu por volta das 3h30, do último domingo, na rua dos Mundurucus, próximo à avenida Generalíssimo Deodoro, no momento em que o carro parou no sinal de trânsito do cruzamento.
Os assaltantes armados estavam em uma moto. Anderson atirou contra o Rilmar Firmino, que reagiu e acabou atingindo o bandido. O outro assaltante conseguiu fugir.
A Polícia Civil informou que a delegacia geral dividiu tarefas entre os diretores para monitorar o atendimento à população nas unidades policiais e que o delegado geral conduzia o veículo descaracterizado com a oficial da PM, Simone Franceska Pinheiro das Chagas, para fazer as diligências pelas seccionais. A acompanhante do delegado geral, não sofreu nada. Dois acusado foram presos ainda na manhã de anteontem pela Polícia Militar.
O que ele disse
"Basta de tanto engodo. A condenação pelos crimes do mensalão deu-se em plena vigência do Estado de Direito, num momento em que o Executivo é exercido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), cujo governo indicou a maioria dos ministros do Supremo. Não houve desrespeito às garantias legais dos réus e ao devido processo legal. Então, por que a encenação? O significado é claro: eleições à vista. É preciso mentir, autoenganar-se e repetir o mantra. Não por acaso, a direção do PT amplifica a encenação e Lula diz que a melhor resposta à condenação dos mensaleiros é reeleger Dilma Rousseff... Tem sido sempre assim, desde a apropriação das políticas de proteção social até a ideia esdrúxula de que a estabilização da economia se deveu ao governo do PT. Esqueceram as palavras iradas que disseram contra o que hoje gabam e as múltiplas ações que moveram no Supremo para derrubar as medidas saneadoras. O que conta é a manutenção do poder."
Fernando Henrique Cardoso (na foto), ex-presidente da República, em seu artigo intitulado Sinais alarmantes.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Randolfe é o pré-candidato do PSOL ao Planalto
Do Congresso em Foco
O senador Randolfe Rodrigues (AP) foi escolhido neste domingo (1º) como o pré-candidato do Psol ao Palácio do Planalto nas eleições presidenciais do próximo ano. A legenda se reuniu em Luziânia (GO), a 60 km de Brasília (DF), para seu quarto congresso nacional. Randolfe derrotou a ex-deputada federal Luciana Genro, filha do governador gaúcho, Tarso Genro (PT), no pleito. “Sou resultado de um projeto coletivo”, resume.
O senador Randolfe Rodrigues (AP) foi escolhido neste domingo (1º) como o pré-candidato do Psol ao Palácio do Planalto nas eleições presidenciais do próximo ano. A legenda se reuniu em Luziânia (GO), a 60 km de Brasília (DF), para seu quarto congresso nacional. Randolfe derrotou a ex-deputada federal Luciana Genro, filha do governador gaúcho, Tarso Genro (PT), no pleito. “Sou resultado de um projeto coletivo”, resume.
Ao Congresso em Foco, o senador afirmou que buscará apoio de legendas como o PSTU e PCB para construir um programa de esquerda e ser uma alternativa ao eleitorado na eleição presidencial do próximo ano. Para ele, as demais candidaturas não representam uma ruptura ao atual modelo liberal adotado no país.
Falando como presidenciável, Randolfe critica a atual política de juros, “a maior do planeta”, e se considera um “instrumento” para viabilizar “educação, saúde e transporte no padrão Fifa” à população brasileira. “O combate à inflação não é só por meio do aumento da taxa de juros. Parte disso vem do aumento do preço de alimentos, na exportação de grãos. Os governos estão submetidos ao agronegócio. É preciso coragem para a reforma agrária”, destaca.
O congressista ainda ressalta a necessidade de se controlar as tarifas públicas e de se observar o papel das agências reguladoras. “Estão a serviço do mercado”, sintetiza.
Advogado aposta em derrota da Vale em disputa bilionária
Do site Migalhas
A Vale deve perder para a Fazenda Nacional uma disputa de R$ 30 bi. A avaliação é do advogado tributarista Guilherme Tostes, do Marcelo Tostes Advogados, ao analisar o julgamento do recurso da Vale contra a Fazenda Nacional. A companhia questiona a legalidade da tributação sobre o lucro de empresas estrangeiras que são controladas pela mineradora. O julgamento chegou a ficar empatado, no STJ, na terça-feira, 26. Entretanto, foi suspenso por pedido de vista do ministro Ari Pargendler.
“No caso específico da Vale, o prognóstico atual é de que a companhia perderá esse julgamento frente ao Tesouro. Deve ser considerada legal a cobrança de Imposto de Renda e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em relação ao lucro de empresas estrangeiras controladas pela mineradora brasileira na Bélgica, Dinamarca e Luxemburgo. Assim, não é de todo absurdo imaginar que a Vale, até o dia 29 de novembro (sexta-feira), promova a inclusão dos débitos relacionados ao assunto no REFIS IV, haja vista a reabertura do prazo de adesão ao parcelamento, prevista pela Lei12.865/2013”, analisa.
Embora considere que o IRPJ e a CSLL somente poderiam incidir sobre valores efetivamente disponibilizados no Brasil pelas empresas coligadas ou controladas situadas no exterior, devendo-se, ainda, levar em conta a existência dos tratados internacionais que vedam a bitributação, Guilherme Tostes destaca que no caso específico, que trata tão somente de controladas diretas da Vale, o STF já teve a oportunidade de se posicionar pela constitucionalidade da cobrança nos moldes pretendidos pela União.
O tributarista lembra, nesse sentido, que em abril deste ano, o STF julgou a ADIn 2.588, firmando entendimento, com efeito vinculante, pela constitucionalidade da cobrança no caso de controladas situadas em paraísos fiscais. E, em ato contínuo, no julgamento do RExt541.090, posicionou-se, sem efeito vinculante, pela regularidade da cobrança quanto às controladas situadas em países sem tributação favorecida. “Assim, ressalvada a possibilidade de reforma do entendimento jurisprudencial, especialmente no tocante ao tema tratado no RExt 541.090, julgado por maioria simples de votos, o cenário atual apresenta-se desfavorável à Vale”, conclui Guilherme Tostes.
Por sua vez, o advogado Carlos Henrique Crosara Delgado, do Leite, Tosto e Barros - Advogados Associados, comenta que após longas discussões jurisprudenciais, finalmente o STJ vem aplicando o artigo 98, do CTN, de modo que os tratados internacionais em matéria tributária assinados pelo Brasil (dentre os quais aqueles para evitar a bitributação) devem prevalecer sobre a legislação interna. “Se os lucros não foram internalizados (nem realizados), não há que se falar em tributação pelo IRPJ e pela CSLL. Do contrário, haverá ofensa aos tratados assinados e ao modelo estipulado pela OCDE (treaty overriding). Pensar de modo contrário, acarretará bitributação e sério óbice ao fluxo de capitais entre os investidores estrangeiros”, garante Delgado.
A pergunta do dia
Parceiro de Carlinhos Cachoeira oferece emprego ao ex-ministro José Dirceu, que atualmente cumpre pena em regime semiaberto. Isso quer dizer mesmo o quê, hein?
Alepa discute derrocamento do Pedral do Lourenço
Sessão especial da Assembleia Legislativa do Pará, hoje, às 15h, sobre o novo retrocesso no derrocamento do Pedral do Lourenço, da hidrovia Tocantins-Araguaia.
Depois das muitas cobranças feitas pelos deputados estaduais e federais, senadores e pelo. Governo do Pará, além dos inúmeros apelos das classes produtivas, principalmente da Fiepa e da Associação Comercial e Industrial de Marabá, o governo federal assumiu o compromisso de executar a obra e de licitá-la ainda este ano, revalidando a licença ambiental anteriormente concedida, e marcou até a data para o lançamento do edital de licitação, o dia 20 de dezembro de 2013.
Entretanto, foi lançada na quarta-feira passada, 27, a Concorrência nº 003/2013, não para execução da obra, mas de consultoria para estudos de viabilidade técnico-econômica e ambiental – EVTEA e elaboração dos projetos básico e executivo de engenharia de sinalização de margem, balizamento, dragagem e derrocamento da hidrovia Tocantins-Araguaia, o que significa que tudo voltou à estaca zero e, na melhor das hipóteses, novo atraso de no mínimo mais dois anos, isto se os estudos concluírem pela viabilidade da obra e se os novos projetos básico e executivo obtiverem o licenciamento ambiental. Some-se o fato de que a licitação foi lançada pela Codomar – Companhia Docas do Maranhão, e não pela CDP- Companhia Docas do Pará, mesmo sendo o objeto localizado inteiramente em território paraense.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Entretanto, foi lançada na quarta-feira passada, 27, a Concorrência nº 003/2013, não para execução da obra, mas de consultoria para estudos de viabilidade técnico-econômica e ambiental – EVTEA e elaboração dos projetos básico e executivo de engenharia de sinalização de margem, balizamento, dragagem e derrocamento da hidrovia Tocantins-Araguaia, o que significa que tudo voltou à estaca zero e, na melhor das hipóteses, novo atraso de no mínimo mais dois anos, isto se os estudos concluírem pela viabilidade da obra e se os novos projetos básico e executivo obtiverem o licenciamento ambiental. Some-se o fato de que a licitação foi lançada pela Codomar – Companhia Docas do Maranhão, e não pela CDP- Companhia Docas do Pará, mesmo sendo o objeto localizado inteiramente em território paraense.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Turma do deixa-disso do PT entra em campo
As suspeitas de que teriam ocorrido maracutaias - e das grossas - no segundo turno do PED, o processo de eleições diretas para renovar os quadros dirigentes no PT no Pará, deverão ficar nisto mesmo: suspeitas. Nada mais que suspeitas.
Petistas que apoiaram Milton Zimmer, o candidato eleito presidente estadual do PT, garantem que tudo não passa de chororô da turma do Zé Geraldo, o deputado federal que ficou em segunda lugar, por pequeníssima margem de votos, numa das eleições mais renhidas, mais disputadas, mais parelhas já ocorridas na agremiação no Pará.
Os que apoiaram Zé Geraldo, no entanto, mostravam-se dispostos a ir até as últimas consequências para provar, claramente, que teria havido, pelo menos, manipulação nos resultados.
Manipulação?
Sabe-se lá qual o sentido preciso desse termo para os revoltados petistas que perderam a parada.
Mas o certo é que a tendência é a turma do deixa-disso entrar em campo para apagar o fogo da melhor forma possível, tudo para evitar estrépitos desnecessários, capazes de deixar transparecer que o partido está desunido.
E a turma do deixa-disso ainda joga com o seguinte cenário: é preciso apagar logo este fogo porque outro pode se alevantar mais adiante, quando se discutir a aliança com o PMDB para as eleições no Estado.
E aí, alguns apostam, que o bicho vai pegar.
E como!
Petistas que apoiaram Milton Zimmer, o candidato eleito presidente estadual do PT, garantem que tudo não passa de chororô da turma do Zé Geraldo, o deputado federal que ficou em segunda lugar, por pequeníssima margem de votos, numa das eleições mais renhidas, mais disputadas, mais parelhas já ocorridas na agremiação no Pará.
Os que apoiaram Zé Geraldo, no entanto, mostravam-se dispostos a ir até as últimas consequências para provar, claramente, que teria havido, pelo menos, manipulação nos resultados.
Manipulação?
Sabe-se lá qual o sentido preciso desse termo para os revoltados petistas que perderam a parada.
Mas o certo é que a tendência é a turma do deixa-disso entrar em campo para apagar o fogo da melhor forma possível, tudo para evitar estrépitos desnecessários, capazes de deixar transparecer que o partido está desunido.
E a turma do deixa-disso ainda joga com o seguinte cenário: é preciso apagar logo este fogo porque outro pode se alevantar mais adiante, quando se discutir a aliança com o PMDB para as eleições no Estado.
E aí, alguns apostam, que o bicho vai pegar.
E como!
Paysandu rebaixado. E o falso "paraensismo" também.
É isso, meus caros.
O Paysandu está rebaixado para a Série C, um ano depois de ter subido para a Segundona.
Desde que começou a Série B, ouvimos coleguinhas e torcedores dizendo o seguinte, em resumo resumidíssimo: que os grandes culpados pelo rebaixamento do time bicolor foram os jogadores de fora, contratados a rodo, em vez de se aproveitar aquilo a que chamam de prata da casa, os atletas paraenses, formados por aqui mesmo.
Deixemos de lenga-lenga.
Deixemos de conversa fiada e falemos claro, em português - de Portugal e do Brasil - nada castiço.
É o seguinte: é uma de hipocrisia sem fim esse discurso de que mercenários, aventureiros e mais afeitos ao corpo mole são os atletas que vêm de fora e, por isso, deveriam ser rechaçados em favor dos de casa, sempre mais empenhados, mais profissionais, com um acendrado, agudo, incomparável sentimento de paraensismo.
Hehehe.
Acreditem vocês, se quiserem.
Porque o fato é que, para o pessoal aqui do blog que gosta de futebol, há uma verdade e um princípio imutáveis, pelo menos até agora.
A verdade: picaretas, mercenários, falastrões, pernas de paus e outras cositas mas existem do Pará ao Rio Grande do Sul, da Paraíba ao Acre. Existem em todos os quadrantes do país. Eles não têm nacionalidade e nem naturalidade definidas.
O princípio: Remo, Paysandu e Íbis - que dizem ser o pior time do mundo - devem contratar quem é bom, meus caros, não importando se os caras são pratas da casa ou pratas de fora. Não importa.
O verdadeiro e essencial é que Remo, Paysandu e qualquer clube paraense forme times dentro de orçamentos compatíveis com suas aspirações e recrutem atletas que contemplem tais aspirações.
Se os atletas são paraenses, gaúchos, pernambucanos ou do Afeganistão, não importa.
Agora, o que é de uma chatice sem fim é ler e ouvir coleguinhas pretendendo ganhar medalhas de honra ao mérito de paraensismo e ficarem por aí, proclamando que os times paraenses estão como estão porque importam muitos jogadores, preterindo a tal prata da casa.
Conversa fiada.
Só por aqui mesmo é que ouvimos essa lenga-lenga - enfadonha, ridícula, chata e despropositada, como todas as lenga-lengas.
Vocês quem ver uma coisa, para acabar com essa imbecilidade?
Qual foi a última grande conquista do Paysandu?
Ao que parece foi em 2002, quando ganhou a Copa dos Campeões, que o levou a disputar a Libertadores.
Qual era a formação-base do Paysandu?
Era a seguinte: Marcão; Marcos, Gino, Sérgio e Luís Fernando; Sandro, Rogerinho, Jobson e Vélber; Jajá e Vandick.
Quantos, desse 11 jogadores, eram paraenses? Apenas três - Sérgio, Jobson e Vélber.
Só três, meus caros. Oito jogadores era de fora. Oito.
E se o Paysandu perdesse aquele título? Aí viria a lenga-lenga: é porque tinha muito mercenário que vem de fora; se fosse a prata de casa...
E agora?
Se o Paysandu escapasse do rebaixamento, os mercenários, aventureiros e pernas de pau de agora percorreriam as ruas de Belém em carro aberto, para delírio da torcida bicolor e para regalo dos coleguinhas.
Como o rebaixamento se consumou, os caras que vieram de fora não passam de refugo, de rebotalhos. Não passam, enfim, de tudo o que não presta.
Querem outro exemplo?
O Cruzeiro, campeão brasileiro.
O time do Cruzeiro que jogou a partir contra a Vitória-BA, no dia 13 de novembro, quando se sagrou tricampeão brasileiro, foi formada assim: Fábio; Mayke, Dedé, Léo e Egídio (Everton); Leandro Guerreiro, Lucas Silva e Ricardo Goulart; Willian, Dagoberto (Tinga) e Borges (Júlio Baptista).
Anotaram?
Pois anotem aí quantos desses jogaodores aí são mineiros, quantos era prata da casa. Sabem quantos?
Dois, meus caros. Apenas dois: Mayke e Léo.
Vocês duvidam? Então cliquem aqui e vejam no site oficial do próprio Cruzeiro.
Olhem, meus caros, o pessoal aqui da redação, que não esconde suas preferências azulinas, suplica aos donos de plantão que dirigem o Remo: queremos um time bom, competitivo.
Não fazemos a menor questão de saber da naturalidade ou nacionalidade dos jogadores. Queremos que deem conta do recado e garantam que o Remo, pelo menos, dispute a Série D no próximo.
O resto é lenga-lenga.
O resto é hipocrisia.
O resto é imbecilidade.
E por último, mas não menos importante, o resto é falso paraensismo.
Pronto. Falamos.
O Paysandu está rebaixado para a Série C, um ano depois de ter subido para a Segundona.
Desde que começou a Série B, ouvimos coleguinhas e torcedores dizendo o seguinte, em resumo resumidíssimo: que os grandes culpados pelo rebaixamento do time bicolor foram os jogadores de fora, contratados a rodo, em vez de se aproveitar aquilo a que chamam de prata da casa, os atletas paraenses, formados por aqui mesmo.
Deixemos de lenga-lenga.
Deixemos de conversa fiada e falemos claro, em português - de Portugal e do Brasil - nada castiço.
É o seguinte: é uma de hipocrisia sem fim esse discurso de que mercenários, aventureiros e mais afeitos ao corpo mole são os atletas que vêm de fora e, por isso, deveriam ser rechaçados em favor dos de casa, sempre mais empenhados, mais profissionais, com um acendrado, agudo, incomparável sentimento de paraensismo.
Hehehe.
Acreditem vocês, se quiserem.
Porque o fato é que, para o pessoal aqui do blog que gosta de futebol, há uma verdade e um princípio imutáveis, pelo menos até agora.
A verdade: picaretas, mercenários, falastrões, pernas de paus e outras cositas mas existem do Pará ao Rio Grande do Sul, da Paraíba ao Acre. Existem em todos os quadrantes do país. Eles não têm nacionalidade e nem naturalidade definidas.
O princípio: Remo, Paysandu e Íbis - que dizem ser o pior time do mundo - devem contratar quem é bom, meus caros, não importando se os caras são pratas da casa ou pratas de fora. Não importa.
O verdadeiro e essencial é que Remo, Paysandu e qualquer clube paraense forme times dentro de orçamentos compatíveis com suas aspirações e recrutem atletas que contemplem tais aspirações.
Se os atletas são paraenses, gaúchos, pernambucanos ou do Afeganistão, não importa.
Agora, o que é de uma chatice sem fim é ler e ouvir coleguinhas pretendendo ganhar medalhas de honra ao mérito de paraensismo e ficarem por aí, proclamando que os times paraenses estão como estão porque importam muitos jogadores, preterindo a tal prata da casa.
Conversa fiada.
Só por aqui mesmo é que ouvimos essa lenga-lenga - enfadonha, ridícula, chata e despropositada, como todas as lenga-lengas.
Vocês quem ver uma coisa, para acabar com essa imbecilidade?
Qual foi a última grande conquista do Paysandu?
Ao que parece foi em 2002, quando ganhou a Copa dos Campeões, que o levou a disputar a Libertadores.
Qual era a formação-base do Paysandu?
Era a seguinte: Marcão; Marcos, Gino, Sérgio e Luís Fernando; Sandro, Rogerinho, Jobson e Vélber; Jajá e Vandick.
Quantos, desse 11 jogadores, eram paraenses? Apenas três - Sérgio, Jobson e Vélber.
Só três, meus caros. Oito jogadores era de fora. Oito.
E se o Paysandu perdesse aquele título? Aí viria a lenga-lenga: é porque tinha muito mercenário que vem de fora; se fosse a prata de casa...
E agora?
Se o Paysandu escapasse do rebaixamento, os mercenários, aventureiros e pernas de pau de agora percorreriam as ruas de Belém em carro aberto, para delírio da torcida bicolor e para regalo dos coleguinhas.
Como o rebaixamento se consumou, os caras que vieram de fora não passam de refugo, de rebotalhos. Não passam, enfim, de tudo o que não presta.
Querem outro exemplo?
O Cruzeiro, campeão brasileiro.
O time do Cruzeiro que jogou a partir contra a Vitória-BA, no dia 13 de novembro, quando se sagrou tricampeão brasileiro, foi formada assim: Fábio; Mayke, Dedé, Léo e Egídio (Everton); Leandro Guerreiro, Lucas Silva e Ricardo Goulart; Willian, Dagoberto (Tinga) e Borges (Júlio Baptista).
Anotaram?
Pois anotem aí quantos desses jogaodores aí são mineiros, quantos era prata da casa. Sabem quantos?
Dois, meus caros. Apenas dois: Mayke e Léo.
Vocês duvidam? Então cliquem aqui e vejam no site oficial do próprio Cruzeiro.
Olhem, meus caros, o pessoal aqui da redação, que não esconde suas preferências azulinas, suplica aos donos de plantão que dirigem o Remo: queremos um time bom, competitivo.
Não fazemos a menor questão de saber da naturalidade ou nacionalidade dos jogadores. Queremos que deem conta do recado e garantam que o Remo, pelo menos, dispute a Série D no próximo.
O resto é lenga-lenga.
O resto é hipocrisia.
O resto é imbecilidade.
E por último, mas não menos importante, o resto é falso paraensismo.
Pronto. Falamos.
As ações depois das "boquirrotices" de Antônio Armando
De um Anônimo, sobre a postagem Ex-prefeito não escapará de ações por danos morais:
Vamos aos pontos de seu post.
A carona que o prefeito de Marabá pegou do ex-prefeito de Marituba, para tentar criar um clima de instabilidade no TRE em razão de ter sido cassado, não vai ficar por isso mesmo. Pipocam ações contra o Ex-Prefeito e devem surgir as ações contra os "blogueiros" que divulgaram o áudio, na esfera penal e na esfera cível pelas indenizações. Difícil é acreditar que tinha carreata quando se distribuía combustível a eleitores listados, com títulos de eleitores, endereço e dados pessoais. Isso afasta a tese de que o "petróleo" seria para carreata. Aliás, nem o Jornal Opinião, que é do prefeito de Marabá, noticiou o fato na época. Somente veio a fazê-lo por ocasião do processo, como constou da notícia do TRE. Nem um vídeo da carreata, nem notícia na TV, logo nesses tempos de "Big Brother", em que tudo se filma em celulares.
Mas não vai ficar na base do não dá em nada, pode conferir.
A divulgação ocorreu em 07.11.13. Os ofendidos têm 180 dias para adotar as providências.
Quem divulga fato sabidamente inverídico, tanto que o Ex-prefeito já negou o fato, responde pelo crime contra a honra. E as rádios?
Isso foi o que se ouviu em uma mesa na AP [Assembleia Paraense] hoje [sexta-feira] de manhã, e pelo jeito ainda vai render muita notícia no seu blog.
Vamos aos pontos de seu post.
A carona que o prefeito de Marabá pegou do ex-prefeito de Marituba, para tentar criar um clima de instabilidade no TRE em razão de ter sido cassado, não vai ficar por isso mesmo. Pipocam ações contra o Ex-Prefeito e devem surgir as ações contra os "blogueiros" que divulgaram o áudio, na esfera penal e na esfera cível pelas indenizações. Difícil é acreditar que tinha carreata quando se distribuía combustível a eleitores listados, com títulos de eleitores, endereço e dados pessoais. Isso afasta a tese de que o "petróleo" seria para carreata. Aliás, nem o Jornal Opinião, que é do prefeito de Marabá, noticiou o fato na época. Somente veio a fazê-lo por ocasião do processo, como constou da notícia do TRE. Nem um vídeo da carreata, nem notícia na TV, logo nesses tempos de "Big Brother", em que tudo se filma em celulares.
Mas não vai ficar na base do não dá em nada, pode conferir.
A divulgação ocorreu em 07.11.13. Os ofendidos têm 180 dias para adotar as providências.
Quem divulga fato sabidamente inverídico, tanto que o Ex-prefeito já negou o fato, responde pelo crime contra a honra. E as rádios?
Isso foi o que se ouviu em uma mesa na AP [Assembleia Paraense] hoje [sexta-feira] de manhã, e pelo jeito ainda vai render muita notícia no seu blog.
Sentença rejeita imposição de novos prazos em Belo Monte
A Justiça Federal julgou rejeitou, nesta quarta-feira (27), pedidos do Ministério Público para que a empresa Norte Energia, que constrói a hidrelétrica de Belo Monte, na região do Xingu (PA), fosse obrigada a concluir em 60 dias o cadastro socioeconômico na região e concluísse em 120 dias o processo de regularização fundiária. Também foi considerado improcedente o pedido para que a empresa fosse proibida de ingressar nas casas dos moradores sem autorização. Ainda cabe recurso da decisão ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF).
Sobra a regularização fundiária na região da Volta Grande do Xingu em até 120 dias, nos moldes do Programa Terra Legal, o juiz federal Arthur Pinheiro Chaves, da 9ª Vara, especializada no julgamento de ações de natureza ambiental, diz na sentença (veja aqui a íntegra) que, ao contrário do afirmado pelo Ministério Público Federal (MPF), o Ministério do Desenvolvimento Agrário está tomando providências para implementar o programa na região de influência da obra da Usina de Belo Monte, não se podendo afirmar que o Poder Público tem sido abusivamente omisso em relação ao assunto.
Para o magistrado, o prazo de 120 dias para a conclusão dos trabalhos é muito restrito diante da complexidade e a extensão da tarefa sob a responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário e demais órgãos envolvidos, tais como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Secretaria do Patrimônio da União (SPU). A sentença ressalta que um prazo maior, como o defendido pela União, é mais do que razoável, em razão das limitações de ordem material e humana e da necessidade de minucioso levantamento em área de grande extensão, para a identificação de todas as formas de ocupação existentes na área.
Sem urgência - Sobre a conclusão do cadastro socioeconômico em 60 dias, o juiz federal Arthur Chaves entendeu que a urgência não tem amparo legal e nem está justificada na documentação juntada ao processo pelo MPF, uma vez que não se tem notícia de que algum morador da Volta Grande do Xingu já tenha sofrido efeitos adversos decorrentes da construção da hidrelétrica. “A afirmação de que a demora na finalização do cadastramento das famílias estaria violando o princípio da dignidade da pessoa humana, em face da incerteza gerada na população, não tem o condão de por si só, à míngua de fatos concretos e legislação específica, determinar a urgência requerida”, afirma o magistrado.
A 9ª Vara também julgou não ter ficado demonstrada, mediante a apresentação de provas concretas, a ocorrência de casos de violação de direitos humanos na área de construção da usina. Arthur Chaves menciona trechos da ata de uma reunião ocorrida em 19 de julho de 2011, indicando que somente se verificam relatos acerca de contratempos causados pela ação das empresas contratadas pela Norte Energia. Em toda a tramitação, acrescenta o juiz, não ficou “caracterizada a existência de condutas de cunho ilegal ou abusivo por parte da Norte Energia, a qual trouxe ao feito elementos que indicam que o cadastramento socioeconômico, assim como a indenização dos ocupantes da área, se encontra em curso.”
A sentença ressalta ainda que, durante toda a instrução processual, não ficou caracterizada a existência de condutas de cunho ilegal ou abusivo por parte da Norte Energia, que apresentou elementos demonstrando que se encontra em andamento o cadastramento socioeconômico, assim como a indenização dos ocupantes da área.
Guatemala: coração do mundo maya
Aproximava-se o dia de mais uma viagem ao exterior. Mais uma vez, acompanharia meu filho que iria fazer uma exposição oral no XVII Congresso Ibero-Latinoamericano del Asfalto, na Guatemala. Às vésperas da viagem, a excitação era muito grande, pois sabia que, na parte reservada ao turismo, iria conhecer o coração do mundo maya. Ficamos hospedados na Casa Santo Domingo, um mosteiro do século XVI construído por jesuítas e destruído por um terremoto e pelas águas de um vulcão extinto que se partiu em fenda e inundou toda a cidade. Após restauro, se transformou num dos maiores cinco estrelas que tive ensejo de conhecer.
Visitamos a cidade da Guatemala durante quase dois dias e o que marcou foi ver a ampla possibilidade para os que preferem o turismo especializado, com serviços para qualquer tipo de posse e a cordialidade que caracteriza o povo guatemalteco. É um país geograficamente pequeno, atravessado por duas cordilheiras e numerosos rios. Apresenta imensa floresta tropical, várias planícies, numerosos lagos e tem um lastro de 33 vulcões, dos quais 3 permanecem ativos; um deles tivemos oportunidade de visitar.
A extensão do país permite uma mobilização rápida de um lugar para outro. Ficamos na cidade colonial da Antigua Guatemala, distante 40 minutos da capital, Cidade da Guatemala, e de lá para o Parque Nacional de Tikal são mais ou menos 600 quilômetros, que fizemos de carro; antes ficamos hospedados na ilha de Flores, a 70 quilômetros de Tikal. De manhã cedo, fomos em direção ao coração do Parque Nacional, para ver as antigas ruínas de Tikal, que se erguem silenciosamente como testemunho da existência do que uma vez fora uma poderosa e magnífica metrópole. Foi neste local, uma floresta tropical, onde a grande civilização maya se desenvolveu e floresceu. Os mayas eram incrivelmente sofisticados para sua época, desenvolveram um avançado sistema matemático e linguístico no contexto de que continua sendo uma cultura essencialmente neolítica.
Não tinham habilidades metalúrgicas e tampouco descobriram o uso da roda; não obstante, suas habilidades arquitetônicas, científicas e artísticas não foram superadas por outro povo americano antigo e podiam comparar-se com civilizações clássicas do Velho Mundo. Quem foram os edificadores de Tikal? De onde vieram? Qual foi a causa do colapso das grandes cidades mayas, que ocorreu por volta de 900 d.C.? Essas perguntas, contudo, necessitam respostas com certo grau de certeza. A civilização maya continua sendo um dos desafios culturais menos entendidos e um dos mais enigmáticos da história da humanidade.
Segundo a maioria dos estudiosos, os primeiros colonos da América eram de origem asiática, que ao final da última era glacial cruzaram a ponte natural que se estende sobre o Estreito de Bering. Pesquisadores acreditam que o primeiro assentamento maya conhecido foi em torno de 2500 a.C., no final do Período Clássico. A cerâmica proto-maya mais antiga foi encontrada nesse sítio. Portanto, a civilização maya descende ao redor da parte sudoeste da Península de Yucatán, provavelmente em torno de 1400 a.C., e muita coisa ainda está por ser descoberta.
O Parque Nacional, segundo o guia que contratamos, é para ser visitado com calma em dois dias. Nós o fizemos em quase 8 horas, obviamente com muitos atalhos. Nosso guia era nativo e já tinha trabalhado em muitos projetos de restauração que ali sempre acontecem. Extasiados, visitamos pirâmides, palácios, templos, residências, locais de oferendas e sacrifícios, aquedutos e lagos criados por esse povo.
A civilização Maya estava dividida em várias dezenas de cidades-Estado poderosas e autônomas, com muitas comunidades menores dentro da esfera de influência de uma ou de outra destas. Os vestígios de fortificações e profundas trincheiras flanqueando a periferia de várias cidades são o testemunho da natureza guerreira desse povo extraordinário.
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SERGIO BARRA é médico e professor
sergiobarra9@gmail.com
O que ela disse
"Quem me dera! Não namoramos, não. A gente é muito amiga. Eu poderia até namorá-la, se eu fosse lésbica. Se eu gostasse de mulher, ela já teria recebido uma cantada."
Ivete Sangalo (na foto), em entrevista à revista "Veja", dizendo que namoraria a apresentadora Xuxa se fosse homossexual.
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