segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Buraqueira volta a imperar na Praça Batista Campos. E a reforma ainda não tem 60 dias.



De volta à deterioração, à buraqueira, à feiura.
A menos de 60 dias após ser entregue pelo prefeito Edmilson Rodrigues devidamente reformada, a um custo nada desprezível de R$ 5 milhões, a Praça Batista Campos começa a exibir cenários idênticos ao que apresentava antes da reforma.
Espiem o vídeo e a fotos que estão acima.
As imagens foram feitas na manhã desta segunda (19) e mostram, demarcados e esquadrinhados, alguns das dezenas de buracos que já aparecem no calçamento da praça, em decorrência das pedras portuguesas que facilmente se soltam.
Contados e recontados, são nada menos que 193, segundo o leitor que, digilente e preciso nas suas observações, mandou as imagens para o blog. São 26 buracos pela Travessa Padre Eutiquio, 31 pela Rua dos Mundurucus, 52 pela Avenida Serzedelo Corrêa, 22 pela Rua dos Tamoios e mais 62 na parte interna da praça.
No dia 10 de agosto, em postagem intitulada Contra a incivilidade, nem o Barão Haussmann, nem Edmilson Rodrigues dão jeito! Vejam como está a Praça Batista Campos., o Espaço Aberto mostrou que a sujeira também já revisitava a praça. Mas, nesse aspecto, enfatizou-se a responsabilidade exponencial da própria população em preservar, ela mesma, os espaços de lazer de que dispõe, muito embora também se observasse que a Guarda Municipal deveria estar atenta para reprimir condutas individuais que não condigam com a obrigação de todos de preservar o logradouro.

Pedras portuguesas
Agora, não. Os usuários nada têm a ver com a proliferação de buracos. Esse problema deve-se à qualidade das obras realizadas - inclusive a escolha de pedras portuguesas que compõem o calçamento - e nos procedimentos adotados pelo Poder Público para acompanhar, a tempo e a hora, os problemas que regulamente vão surgindo, para que possam ser solucionados sem demora.
A propósito, o leitor que mandou as fotos sugere que a secretaria responsável pela manutenção de praças que têm pedras portuguesas no piso designassem servidor ou servidora específico para visitá-las semanalmente. Com esse acompanhamento, seria possível detectar os problemas no nascedouro em pelo menos seis praças de Belém, como o aparecimento de buracos decorrentes de pedras que se soltam, facilitando e acelerando os reparos necessários.

E as lixeiras?
Ah, e tem mais.
Na última reforma, conforme registrado aqui mesmo no Espaço Aberto, ficaram poucas lixeiras na praça. Foram instaladas 36, mas a Associação dos Amigos da Praça Batista Campos garante que eram 110. Ou seja, não foram repostas 74. E até agora, dessas 74, apenas 4 foram reinstaladas. Ainda faltam, portanto, 70.
Mãos à obra, doutor Edmilson. Ainda há tempo.
Afinal, as urnas estão vindo aí, né?

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso mesmo,as urnas estão chegando!