segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

"Eu tenho medo" de Regina virar secretária ou ministra



Bolsonaro vai se encontrar daqui a pouco, no Rio, com a atriz Regina Duarte.
Ela vai dizer se aceita ou não substituir o nazi-ex-secretário Roberto Alvim, aquele que repetiu Goebbels ipsis literis.
Se aceitar, Regina Duarte - a mesma que, trocentos anos atrás, disse "eu tenho medo" (veja na imagem) - vai perder, de cara, os R$ 60 mil reais por mês que ela ganha na Globo. Isso, se não estiver atuando. Quando está no ar, a bufunfa sobe para R$ 120 mil.
Como integrante do segundo escalão de Bolsonaro, vai embolsar apenas de R$ 10 a R$ 15 mil.
Regina Duarte jamais administrou nada na vida dela, a não ser sua própria casa e sua própria vida.
Precisará administrar no serviço público, uma seara muito complicada.
Aceitando o convite, a atriz terá, primeiro, de diferenciar terra plana de terra redonda. O que será possível se for submetida a uma curso intensivo com Olavo Terra Plana de Carvalho.
Quando souber fazer essa diferenciação, partirá para a segunda e decisiva etapa: diferenciar uma nota promissória de um pé de alface, fundamental, vamos e convenhamos, para quem vai administrar um órgão no serviço público.
Se aceitar, Regina Duarte, que sempre expôs publicamente suas convicções direitistas como cidadã - um direito legítimo, que lhe é assegurado amplamente pela Constituição -, terá de fazê-lo agora na condição de agente público, o que será muito, mas muito mais complicado e delicado, porque muitas e decisivas conveniências políticas estarão em jogo (Alvim, se tivesse feito o que fez como cidadão, estaria aí e ninguém ligaria pra ele. Como secretário, fez o que fez e deu no que deu).
Se aceitar, Regina Duarte, pra começar, deve estar certa de que passará a integrar um governo que é ciclotímico, mercurial, imprevisível e impertinente, a começar pelo Chefe, que acorda de manhã e ninguém sabe se, logo depois, vai cuspir pra cima, pro lado ou pra baixo.
Se aceitar, Regina Duarte deve estar certa de que a liberdade de expressão nas artes passará a ter um peso relativo, conforme os princípios defendidos por um governo que tem horror ao nazismo (ouhhhhhhhh!), mas cujo Chefe hesitou fortemente em demitir o auxiliar que proclamou adesão a teses francamente nazistas.
Por isso, pense bem, Regina.
Pense muito bem antes de dar essa resposta.

Um comentário:

Pedro do Fusca disse...

Vocês desta imprensa maldita estão torcendo porque perderam a boquinha destes governos do PT e criticam sem fundamento tudo o que o nosso Presidente Bolsonaro faz. Vocês perderam a eleição e pensam que este Governo é aquele que roubava o povo e a imprensa como pegava dinheiro fácil não via nada das barbalhidades destes bandidos do PT.